domingo, 3 de dezembro de 2017

Eixo VI do Pead

Fim de semestre se aproximando e vale dissertar sobre como foi o eixo VI.
No decorrer das aulas, cada interdisciplina despertava meu interesse com temas tão relevantes como a inclusão, como incluir, o papel do professor nesse contexto,  o censo escolar e os estádios de desenvolvimento de Piaget.
Foi um semestre que muito me auxiliou no trabalho que desenvolvo com a educação infantil.
Mas também foi um semestre que muito exigiu. Atividades bastante extensas, com muita leitura, vídeos para assistir e o blog.
A cada semestre vejo quão importante é o nosso planejamento de tempo.
Temos sempre muitos afazeres, seja no trabalho, em casa, no lazer e nos estudos.
Ao longo do curso vejo como a tabela do tempo é fundamental para conseguirmos realizar tudo o que precisamos.
Tudo o que fazemos, necessitamos de tempo para realizar. O tempo é o mesmo para todos, não havendo diferença para ninguém.
Ah! O tempo... que possamos não mais correr atrás dele, mas saber usá-lo em nosso benefício, e que ele esteja sempre ao nosso alcance, sempre em nossas mãos, e não o contrário.

Eleição para diretores escolares

No dia 1 de dezembro de 2017, tivemos a eleição para diretores de escola no município de Esteio.
A escola em que trabalho, reelegeu para seu terceiro mandato, por mais 4 anos, a diretora e vice que começaram nessa função quando a escola foi inaugurada.
Quem elege diretor e vice de escola no município de Esteio, é a comunidade escolar, ou seja, professores, funcionários, auxiliares de educação, estagiários e pais/responsáveis de alunos matriculados na escola.
Para um cargo tão importante, o diretor deve ser aquele que integra a comunidade escolar à escola.
Deve ser a pessoa que impulsiona a participação efetiva de todos nos interesses da escola.
É o pilar que alicerça toda a dinâmica escolar e que garante o bom desempenho das atividades, buscando potencializar resultados positivos.
Um líder eficaz cria um ambiente seguro no qual a opinião dos participantes é levada em consideração em todas as decisões.
Uma gestão democrática permite que os colaboradores tenham espaço para desenvolverem suas tarefas e possam se expressar sobre suas dúvidas.
O diretor deve estimular a cooperação de agrupar forças para garantir que a aprendizagem seja efetiva, e assim, a escola alcançar o seu objetivo.


Metodo Clínico Piagetiano

Uma aula muito interessante foi a que tivemos com a professora Rosane na interdisciplina de psicologia.
Na oportunidade, além da professora nos explicar melhor o quadro dos estádios de desenvolvimento, também tivemos a apresentação dos vídeos de aplicação do método.
A cada vídeo assistido, fazíamos uma análise do que foi apresentado, procurando destacar o que havia de positivo e o que precisava ser melhorado.
Pequenos detalhes comentados pela professora, nos alertaram sobre como devemos agir para ter uma melhor aplicação do método.
Detalhes como: sentar ao lado da criança e não de frente, ter um certo vínculo com a criança para aplicar o método, perguntar para a criança de forma clara, para que a resposta não seja induzida, ter a certeza de que o teste aplicado é apto para a idade da criança.
O método clínico utilizado por Jean Piaget, autor da teoria Epistemologia Genética, consiste em investigar a gênese do conhecimento construído pelo sujeito em suas relações com o meio.
O método piagetiano é clínico no sentido de ir além do óbvio, da resposta estereotipada, buscando compreender o ponto de vista da análise do sujeito. As características gerais das explicações, a maneira como o indivíduo resolve os problemas apresentados, como chega às suas explicações, buscando também perceber se guarda coerência, se manifesta contradições.


Diversidade

Ainda sobre o projeto que desenvolvi com meus alunos do maternal sobre diferenças, segue um poema que trabalhei com eles em sala de aula.


A diferença está no seu olhar

Trabalhando com crianças de 4 anos, um dos projetos que desenvolvi nesse semestre foi: Somos iguais e somos diferentes.
Minha proposta era que as crianças reconhecessem as diferenças existentes entre as pessoas e desenvolvessem o respeito para com todos, independente de raça, cor, sexo ou deficiência.
Começamos nosso projeto com leitura de livros que falassem sobre diversidade. O patinho feio, O menino que lia com as mãos, O elefante que queria ser diferente, entre outros.
A cada semana, desenvolvíamos atividades referente o assunto do livro. Atividades como pintura, atividades no pátio, atividades com sucata, atraindo assim a atenção e o interesse das crianças.
Uma das atividades mais interessantes foi a construção de uma cadeira de rodas com palito de picolé.
A cadeira foi construida para a boneca que foi a nossa personagem principal da aula. Uma boneca negra e sem uma perna.
Atentos ouvindo eu contar a história de Joana (nome da nossa boneca), as crianças queriam começar a fazer a cadeira para que a nossa boneca cadeirante pudesse brincar com as demais bonecas.
Percebi que as crianças não fazem essa distinção com preconceito. Todos queriam ter a oportunidade de brincar com Joana. Infelizmente, alguns valores são passados pela família e acabamos virando preconceituosos quando adultos.
Mas o importante é que na escola estamos plantando uma semente muito importante que é a diversidade. Assim, conseguiremos tratar a todos sem diferenças, pois a diferença está no seu olhar, e não no olhar de uma criança.


Interface entre clínica e escola

Este ano participei de um curso chamado Interface entre clínica e escola.
O curso nos possibilitou dialogar sobre as vivências que temos no cotidiano escolar com relação a inclusão e como trabalhar com pessoas deficientes.
Quando o municipio dispõe de uma equipe multidisciplinar, com psicologo, assistente social, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e médico, o professor que trabalha com essa criança com deficiência, fica melhor assistido para desempenhar o seu trabalho.
Um dos assuntos importantes que foi discutido, foi o uso de Tecnologia Assistiva. A tecnologia assistiva, aumenta ou restaura a função humana, proporcionando uma vida independente e produtiva à pessoa com deficiência.
São exemplos de tecnologia assistiva na escola os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade, localização, a sinalização, o mobiliário que atenda às necessidades posturais, entre outros.