sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Projetos de Aprendizagem

Nossa última aula de Seminário Integrador IV, foi de apresentações dos projetos de aprendizagem realizada pelos grupos.
Durante as apresentações, pude assistir a uma variedade enorme de temas curiosos. Projetos muito bem elaborados, outros nem tanto, mas em andamento.
Nossas certezas e dúvidas foram sanadas? Não sei. O que sei é que como foi rico assistir a tudo isso e ver o quanto ainda temos para pesquisar.
Começamos com um norte, mas conforme íamos seguindo adiante, o rumo se modificava e outras dúvidas surgiam.
Achei um pouco difícil essa atividade, já que, cada uma do nosso grupo é de uma cidade e tem seus afazeres durante o dia, restando muitas vezes, somente nossos encontros presenciais e conversas pelo whatsap, parecendo em alguns momentos, que não iríamos conseguir alcançar o objetivo.
Mas estamos caminhando, com a certeza que estamos sempre em busca de novas respostas, novas pesquisas, algumas conclusões ou não.
O certo é que nossos projetos continuam e seguem em frente.


Formar fila

Uma coisa que é bem difícil na educação infantil, principalmente no berçário, é a formação de fila.
Sempre que saímos da sala de referência, temos que conduzir as crianças de forma harmoniosa, seja para ir ao refeitório, brincar no pátio, assistir vídeo, ir na brinquedoteca.
Mas como controlar crianças de 1 a 2 anos de idade? Como concentrá-los quando estamos saindo da sala e indo para o pátio, onde tem tantos atrativos?
A disciplina deve ser ensinada desde pequenos, e muito, muito repetida. Para que alcancemos êxito, precisamos repetir muitas vezes até que a criança compreenda o que queremos que seja feito.  A criança não tem regras, ela vai agir conforme a sua vontade ou para o que lhe atrair.
Muitas vezes é cansativo, mas é aí que entra o papel do educador em ser incansável para alcançar o objetivo a que se propõe.
Pensando nisso, achei como uma possibilidade, o uso de um centopeia, feita de tecido colorido, com rostinho e mãozinhas.
Primeiro contei uma historia sobre a centopéia, depois brincamos com ela pela sala, e por último, fomos para o pátio segurando a sua mão, até que, conseguimos formar a fila.
Não foi fácil esse trabalho durante o ano, mas foi gratificante no final.



Orientação Espacial

" Orientação espacial é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda, à frente ou atrás, acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto." (ASSUNÇÃO, COELHO, 1996, p. 91-96)
Trabalhar com ludicidade, é sempre a melhor forma de ensinar as crianças. Tudo para a criança é melhor compreendido em forma de brincadeira.
As noções de espaço são desenvolvidas pela criança a partir da experimentação, tendo como referência o próprio corpo. Como a compreensão dessas noções depende da maturação neurológica da criança e, neste sentido, cada um tem seu ritmo, o ideal é estimulá-las, desde cedo, para que possam experimentar situações diferenciadas que favoreçam essa compreensão.
Segue algumas atividades interessantes para se trabalhar localização ou orientação espacial:
labirinto - seguir a trilha ou caminho pontilhado
dentro e fora - pular dentro do círculo, pular fora do círculo
fila - formar fila e indicar que o aluno vá para trás ou para a frente do colega.
A criança que não possui noções de posição e orientação espacial, pode apresentar problemas em sua aprendizagem na alfabetização, como: não respeitar os limites da folha, dificuldades de organização com o material escolar, esbarrar em objetos e pessoas, confundir letras que diferem quanto à orientação espacial (b/d - p/q).
As noções de corpo e espaço são fundamentais para o bom desenvolvimento da criança.























Ciências

Na interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, aprendi bastante sobre  como fazer da aula de ciências uma aula prazerosa e atrativa para os alunos.
A criança, por si só,  é bastante curiosa, e para que a criança goste da aula, é preciso trazer novidades e instigar a sua curiosidade, fazendo-a participar.
Como trabalho com berçário, pensei em como seria fazer ciências com meus alunos.
Curiosos eles são, atenção também é uma característica da idade.
Certo dia resolvemos fazer uma pintura com gelo colorido.
Misturando corante alimentício colorido na água, fiz gelo para meus alunos pintarem uma folha em branco.
Ao mesmo tempo que trabalhei sensações usando o gelo para pintar, também trabalhei artes.
A ideia é que pintassem a folha, mas deixei live para que se quisessem simplesmente brincar com o gelo, ficassem a vontade.
No início, algumas crianças ficaram só observando, não sabiam se colocavam na boca ou se espalhavam o gelo pela folha branca.
Conforme mexiam no gelo, o colorido ia se formando e também a sensação gelada na mão e na boca, faziam com que quisessem continuar na atividade diferente.




Piolho na escola

O piolho é um inseto muito comum entre as crianças no meio escolar.
A pediculose, doença causada pelo pediculus humanus capitis, nome científico do piolho, é muto antiga, tendo registro de infecções por piolho desde o início das civilizações.
O piolho é minusculo e aparece aparece preferencialmente nas crianças, mas pode aparecer em qualquer idade, causando dano ao couro cabeludo.
Sua transmissão acontece com a proximidade das cabeças. O piolho não pula e nem voa, mas é facilmente transmitido através do contato.
O piolho não está relacionado com a falta de higiene, eles só precisam de calor humano e sangue para se reproduzirem. Seu principal sintoma é a coceira.
Logo que for detectado o piolho, a família deve ser informada para que comece o tratamento. O ideal é passar o pente fino e tratamento adequado para a eliminação completa de piolho e lêndeas.
Recomenda-se também o uso de cabelo preso em meninas e cabelos bem curtos para os meninos. Também deve ser orientado para que não seja compartilhado escovas de cabelo e pentes.




quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Matemática no berçário

Na interdisciplina de Representação do Mundo pela Matemática, descobri que desde o berçário, estamos usando a matemática com as crianças.
Na tarefa onde deveríamos relatar como trabalhamos multiplicação e divisão com nossos alunos, pensei que não iria conseguir fazer, mas com o auxilio da tutora, vi que diariamente trabalho a divisão com meus alunos.
Todos os dias, em minha turma de berçário 2, tenho a função de explicar para as crianças e tentar convencê-las de que devemos partilhar com o colega o brinquedo. Que quando uma criança está brincando com um brinquedo que nós queremos, não podemos simplesmente tirar da sua mão.
Nessa faixa etária, 1 ano e meio a 2 anos de idade, a criança não compreende ainda o outro, e acha que o mundo gira em torno de si, prevalecendo a sua vontade.
Conforme a psicopedagoga Maria Carolina Oliveira, especializada em educação na cidade de Reggio Emilia (Itália) e na Universidade de Harvard (EUA), "no auge do egocentrismo, por volta dos dois anos de idade, a criança não verbaliza e reage com o corpo. Pode passar pelo amigo e arrancar seu brinquedo, porque, em sua fantasia, o mundo gira ao seu redor, o outro não existe e é seu desejo ter aquilo."
Para o professor, não é um momento fácil, pois a criança normalmente não aceita, mas o interessante é que as crianças vão aprendendo sobre a socialização e a reconhecer no outro, uma pessoa com vontades, desejos e sentimentos, assim como a si mesmo.






Ainda sobre Estudos Sociais

Nessa interdisciplina, aprendi a conhecer um pouco mais minha cidade.
Uma das atividades era visitar algum ponto turístico da cidade e descrever esse local para que pudesse ser utilizadas essas informações com os alunos.
A turma em que trabalho é berçário, mas com certeza, irei aproveitar essa atividade futuramente.
Nessa atividade, vi que ainda havia muitas coisas na minha cidade que eu não sabia.
Resolvi fazer minha atividade sobre o Seminário Claretiano, que há 20 anos sofreu um incêndio, ficando desativado.
Somente há 2 anos, é que a Prefeitura Municipal resolveu investir no prédio para revitalizar e tornar o local um ponto turístico da cidade.
Hoje, o local foi entregue novamente à comunidade, como um espaço para visitação, área para tomar chimarrão, pracinha para as crianças, sendo um lugar tranquilo e arborizado.
Para reinaugurar o espaço, a Prefeitura promoveu piquenique vespertino, onde cada pessoa pode levar sua toalha e seu lanche para partilhar com seus amigos. Nos 3 eventos que aconteceu, havia também grupos tocando violão para animar a tarde.
Assim, mais um atrativo na cidade para ser explorado pelos nossos alunos .


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Brincando com plástico bolha

Em minha turma de berçário, procuro explorar bastante as sensações e fazer com que as crianças conheçam diferentes texturas.
Certo dia, resolvemos fazer pintura no plástico bolha.
Acostumados a pintar em papel no chão, levei todos para brincar com a tinta na parede.
A atividade no plástico bolha, trabalha a coordenação motora fina. As crianças precisam desenvolver habilidades para manejar os dedos de forma coordenada, a fim de manobrar habilmente botões, cadarços, lápis, zíper.
Nessa atividade, deixei que pintassem livremente o plástico com a cor que desejassem e a forma que queriam.
Alguns, logo que tiveram o contato com as bolhas, retiraram a mão, mas em seguida, colocaram novamente a mão para sentir a sensação desse contato.
Depois de secar a tinta, brincamos de estourar as bolinhas, com as mãos e também com os pés.






Sensações no berçário

Um projeto bastante explorado no berçário é o de Sensações.
Como é importante a criança ter contato com diferentes tipos de texturas, objetos feitos de diferentes materiais, como metal, madeira, objetos ásperos, papelão, lã, corda.
A maioria dos brinquedos industrializados são feitos de plástico ou borracha, mas é importante a criança sentir na sua mão essas outras texturas.
Também é importante explorar objetos quentes, frios, objetos com cheiros diferentes, sabores azedo, doce,
Uma atividade que as crianças gostam bastante é a da caixa de sensações.
Consiste em colocar objetos dentro de uma caixa e deixar que a criança, uma por vez, coloque sua mão dentro da caixa e retire o que quiser para si.
Depois de brincar com esse objeto, elas podem trocar com o colega ou retirar outro objeto da caixa.


Uma aula de Estudos Sociais

Uma aula de Estudos Sociais

Uma das atividades que achei bem interessante nesta disciplina, foi a realização de um portfólio, Este portfólio, poderia ser sobre a cidade em que moramos, sobre um parque da cidade, um ponto turístico, ou do bairro onde você mora.
Escolhi fazer sobre a cidade onde moro: Esteio
Esteio é uma cidade pequena, mas descobri que na minha cidade existe muita coisa a ser explorada culturalmente.
Por ser um município pequeno, não tem muita divulgação do que acontece na cidade, a não ser, alguns cartazes em locais como a Prefeitura, alguns folders que encontramos em algum comércio, mas muitos moradores não ficam sabendo dos acontecimentos, pois a divulgação não chega à toda comunidade.
O ponto turístico mais conhecido na cidade é o Parque Assis Brasil, local onde ocorre a expointer, a maior feira de exposição de animais da América Latina. Mas também existem parques e praças com espaços agradáveis para se passar a tarde e explorar a natureza.
Pesquisando pela internet e no site da Prefeitura Municipal, descobri que foi inaugurada uma nova biblioteca pública, maior que a anterior, com novo endereço, com uma variedade de acervo à disposição da população esteiense.
Neste semestre, descobri muito sobre a minha cidade. Descobri que os alunos tem muito a explorar nessa cidade e conhecer um pouco mais onde vivemos.