segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Gestão Escolar Democrática



Postagem 10 – Quarto semestre - de 15/07/17



Nesse semestre estudamos muito como deve ser uma gestão escolar democrática.
Esse tipo de gestão escolar, deve envolver todos os segmentos da escola em qualquer tomada de decisão.

A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola.

A gestão democrática implica um processo de participação coletiva. Sua efetivação na escola pressupõe instâncias colegiadas de caráter deliberativo, bem como a implementação do processo de escolha de dirigentes escolares, além da participação de todos os segmentos da comunidade escolar na construção do Projeto Político-Pedagógico e na definição da aplicação dos recursos recebidos pela escola.

A participação nesses segmentos, não se apresenta de maneira padronizada. Constitui-se em atitudes e disposição de aprendizagem e de mudanças culturais a serem construídas no cotidiano escolar.

Entre as formas de participação que podem ser criados na escola, destacam-se:

Conselho escolar: Trata-se de uma instância colegiada que deve ser composta por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar e constitui-se num espaço de discussão de caráter consultivo e/ou deliberativo.

Conselho de classe: deve atuar em espaço de avaliação permanente, que tenha como objetivo avaliar o trabalho pedagógico e as atividades da escola.
 “Guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-se o processo de trabalho escolar.” (DALBEN, 1995.p.16).

Associação de pais e mestres: é uma valiosa forma de aproximação entre os pais e a instituição, contribuindo para que a educação ultrapasse os muros da escola e a democratização da gestão seja uma conquista possível.

Grêmio estudantil: é um mecanismo de participação dos estudantes nas discussões do cotidiano escolar e em seus processos decisórios.
Numa escola que tem como objetivo formar indivíduos participativos, críticos e criativos, a organização estudantil adquire importância fundamental, à medida que se constitui numa “instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno, para além da sala de aula” (VEIGA, 1988, p.113).

Através da interdisciplina desse semestre, aprendemos também os diferentes tipos de gestão existentes e conseguimos avaliar nossas escolas quanto à gestão. O tipo de gestão que predomina, seu funcionamento, sua relação entre teoria e prática, bem como o que pode ser melhorado na gestão escolar.


sábado, 8 de dezembro de 2018

Os trabalhos em grupo no PEAD


Postagem 9 – quarto semestre de 10/07/17


Porque resolvi escrever sobre os trabalhos em grupo??
Desde que me tornei estudante, lá no ensino fundamental, os trabalhos em grupo acompanham a vida do estudante.
Sem dúvidas, é uma forma de aprendizado onde há muita troca de conhecimentos, experiências e muito contribui para nosso desenvolvimento na trajetória escolar.

Sempre defendi muito as conversas que temos nesses trabalhos em grupos nas aulas presenciais, pois só nos enriquece conhecer a forma de trabalhar do colega e também é importante a contribuição que podemos transmitir para o nosso grupo através de nossa experiência.

Mas, especificamente no PEAD, sinto muita dificuldade quando o trabalho é à distância, ou seja, quando não podemos nos encontrar em nenhum momento para conversar sobre o desenvolvimento do trabalho.

Muitas vezes conseguimos conversar somente por mensagens de telefone, email, chat e em alguns momentos fica difícil estarmos todos conectados na mesma hora, o que nos exige maior tempo disponível esperando uma resposta por parte do grupo, e certas vezes o tempo se torna nosso inimigo, pois a data prevista para postagem do trabalho se aproxima.
 Esse semestre foi bem vivenciado isso pela turma, foram duas interdisciplinas que nos exigiram trabalhos desse tipo.

Sei que isso é uma tendência natural dos cursos à distância e uma habilidade que devemos começar a dominar, mas quando a internet resolve nos virar as costas, não tendo conexão, ou quando não estamos online no mesmo momento que o colega, a tecnologia vira nossa inimiga.

Nesses momentos sinto saudade daqueles trabalhos em grupo lá dos tempos de nossa infância, em que nos reuníamos na casa do colega que morava mais próximo de todos e numa tarde se fazia todas as combinações para o desenvolvimento do trabalho.

Mas a tecnologia está aí, e os cursos à distância, cada vez crescendo mais e nos proporcionando novos desafios e novas formas de estudar e aprender.

Teóricos como Dewey (1950), Freire (2009), Rogers (1973), Novack (1999), entre outros, enfatizam, há muito tempo, a importância de superar a educação bancária, tradicional e focar a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando com ele.

O articulador das etapas individuais e grupais é a equipe docente (professor/tutor) com sua capacidade de acompanhar, mediar, de analisar os processos, resultados, lacunas e necessidades, a partir dos percursos realizados pelos alunos individual e grupalmente.

Ao reescrever essa postagem do blog, pude perceber meu crescimento e mudança de pensamento em relação aos trabalhos em grupo. Ao longo do curso, compreendi que a tecnologia deve ser uma aliada nossa em todos os momentos do dia, seja na escola, na vida profissional e até mesmo para uma agenda diária, onde podemos contar com aplicativos que nos permitem gerenciar as horas do dia, distribuindo os afazeres domésticos, lazer, profissional e estudos.

Os métodos tradicionais, que privilegiam a transmissão de informações pelos professores, faziam sentido quando o acesso à informação era difícil. Com a internet e a divulgação aberta de muitos cursos e materiais, podemos aprender em qualquer lugar, a qualquer hora e com muitas pessoas diferentes. Isso é complexo, necessário e um pouco assustador, porque não temos modelos prévios bem sucedidos para aprender de forma flexível numa sociedade altamente conectada. (ALMEIDA & VALENTE, 2012).

Cabe a nós, nos capacitar e entrar cada vez mais nesse mundo virtual e tão necessário nos dias de hoje.