sábado, 8 de dezembro de 2018

Os trabalhos em grupo no PEAD


Postagem 9 – quarto semestre de 10/07/17


Porque resolvi escrever sobre os trabalhos em grupo??
Desde que me tornei estudante, lá no ensino fundamental, os trabalhos em grupo acompanham a vida do estudante.
Sem dúvidas, é uma forma de aprendizado onde há muita troca de conhecimentos, experiências e muito contribui para nosso desenvolvimento na trajetória escolar.

Sempre defendi muito as conversas que temos nesses trabalhos em grupos nas aulas presenciais, pois só nos enriquece conhecer a forma de trabalhar do colega e também é importante a contribuição que podemos transmitir para o nosso grupo através de nossa experiência.

Mas, especificamente no PEAD, sinto muita dificuldade quando o trabalho é à distância, ou seja, quando não podemos nos encontrar em nenhum momento para conversar sobre o desenvolvimento do trabalho.

Muitas vezes conseguimos conversar somente por mensagens de telefone, email, chat e em alguns momentos fica difícil estarmos todos conectados na mesma hora, o que nos exige maior tempo disponível esperando uma resposta por parte do grupo, e certas vezes o tempo se torna nosso inimigo, pois a data prevista para postagem do trabalho se aproxima.
 Esse semestre foi bem vivenciado isso pela turma, foram duas interdisciplinas que nos exigiram trabalhos desse tipo.

Sei que isso é uma tendência natural dos cursos à distância e uma habilidade que devemos começar a dominar, mas quando a internet resolve nos virar as costas, não tendo conexão, ou quando não estamos online no mesmo momento que o colega, a tecnologia vira nossa inimiga.

Nesses momentos sinto saudade daqueles trabalhos em grupo lá dos tempos de nossa infância, em que nos reuníamos na casa do colega que morava mais próximo de todos e numa tarde se fazia todas as combinações para o desenvolvimento do trabalho.

Mas a tecnologia está aí, e os cursos à distância, cada vez crescendo mais e nos proporcionando novos desafios e novas formas de estudar e aprender.

Teóricos como Dewey (1950), Freire (2009), Rogers (1973), Novack (1999), entre outros, enfatizam, há muito tempo, a importância de superar a educação bancária, tradicional e focar a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando com ele.

O articulador das etapas individuais e grupais é a equipe docente (professor/tutor) com sua capacidade de acompanhar, mediar, de analisar os processos, resultados, lacunas e necessidades, a partir dos percursos realizados pelos alunos individual e grupalmente.

Ao reescrever essa postagem do blog, pude perceber meu crescimento e mudança de pensamento em relação aos trabalhos em grupo. Ao longo do curso, compreendi que a tecnologia deve ser uma aliada nossa em todos os momentos do dia, seja na escola, na vida profissional e até mesmo para uma agenda diária, onde podemos contar com aplicativos que nos permitem gerenciar as horas do dia, distribuindo os afazeres domésticos, lazer, profissional e estudos.

Os métodos tradicionais, que privilegiam a transmissão de informações pelos professores, faziam sentido quando o acesso à informação era difícil. Com a internet e a divulgação aberta de muitos cursos e materiais, podemos aprender em qualquer lugar, a qualquer hora e com muitas pessoas diferentes. Isso é complexo, necessário e um pouco assustador, porque não temos modelos prévios bem sucedidos para aprender de forma flexível numa sociedade altamente conectada. (ALMEIDA & VALENTE, 2012).

Cabe a nós, nos capacitar e entrar cada vez mais nesse mundo virtual e tão necessário nos dias de hoje.

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