sexta-feira, 30 de março de 2018

EJA

A Educação de Jovens e Adultos é uma área profissional que ainda não tive a oportunidade de trabalhar. Por isso acredito que a interdisciplina me trará muitas contribuições acerca do funcionamento da EJA,
Durante nossa primeira aula, foi discutido o que é a EJA e sobretudo,  quem são as pessoas que optam por essa metodologia de educação.
Várias foram as hipóteses elencadas pelo grupo, para designar esse público, como:
Diferenças de classe enfrentadas na escola
Públicos diferentes na mesma sala de aula, diferenças de idade
Problemas familiares
Maternidade na adolescencia
Historico de reprovações
Escola não atrativa
Ensino tradicional e conteudista
Falta de acolhimento pedagógico e da valorização de saberes diferentes
Dentre todas essas alternativas, particularmente acredito que o principal motivo, ou de maior percentual, é o de alcançar um diploma de conclusão para que se esteja apto a concorrer a uma vaga no mercado de trabalho, onde o requisito número um, é ensino médio completo. O aluno que frequenta a EJA, é um aluno normalmente excluido socialmente, em processo de desigualdade escolar que o afastaram da escola.
Mais do que isso, essas pessoas que procuram a EJA, trazem uma bagagem de vida,  e o professor é um incentivador de cada aluno, tendo como premissa um bom relacionamento e preocupação com seus alunos.
Para Freire, "não há saber mais ou menos, há saberes diferentes. (2013, p. 49)
Conhecer a história de vida de cada aluno, acolher seus saberes e partilhar esse momento com o grupo são essenciais para que os alunos possam ter um bom desenvolvimento intelectual e dessa forma continuem a frequentar as aulas em busca de seus objetivos.





sexta-feira, 23 de março de 2018

O que fica do que se aprende na escola

Na aula de Didática, Planejamento e Avaliação desta semana, conversamos muito sobre o que é a didática e a prática pedagógica. Como os aspectos da prática pedagógica interferem no processo ensino aprendizagem.
Foi-se o tempo em que a profissão de professor era escolhida somente por meninas ou como uma profissão que contemplasse uma certa estabilidade.
Atualmente, as pessoas que optam por ser professor, sabem dos percalços que a profissão apresenta e nem por isso desistem de sua vocação.
Lecionar está muito difícil no Brasil, seja pela falta de valorização dos profissionais por parte dos governantes, pelo desrespeito que comumente temos notícia por parte dos alunos e condições inadequadas para o desempenho do trabalho do professor na escola.
A busca por aperfeiçoamento do professor,está cada vez mais direcionada a ele próprio, caso queira se atualizar.
São poucos os incentivos para que exista uma formação continuada para os profissionais.
Brito (2006) considera que a formação do professor deve fundamentar-se na concepção de um professor que repense constantemente sua prática docente.
Baseado nisso, o professor tem consciência da importância que é estar atualizado e sabe que precisa estar sempre analisando seu desempenho e o rendimento de suas aulas.
Alem disso, é preciso apresentar aulas inovadoras, criativas e atrativas, também é preciso criar vínculos com seus alunos para que o aprendizado aconteça de forma satisfatória.
Creio que no decorrer desse semestre, essa interdisciplina nos agregará bastante suporte para que possamos melhorar nossa prática pedagógica e aperfeiçoar nosso trabalho como professores.


quarta-feira, 14 de março de 2018

Disciplina Eletiva

Hoje quero falar um pouco sobre a disciplina eletiva que iniciei essa semana.
Educação à distância e ambientes de aprendizagem.
Tudo ainda é muito novo pra mim, a disciplina terá somente dois encontros presenciais, o primeiro que foi dia 06 de março, que não compareci porque não sabia que teria, e uma na apresentação do workshop em julho.
Também teremos encontros tipo web conferência, sendo que já participei do primeiro encontro virtual nesta semana, dia 13 de março as 14h30, onde o som do áudio da professora tinha muitas falhas, não sendo possível compreender toda a fala. E isto foi um comentário geral de todas as participantes, o áudio das colegas era nítido, mas o da professora que era mais importante, não era nítido.
Foi tudo muito rápido. Iniciei a disciplina por acaso.
Uma colega comentou no grupo de whats que havia iniciado no dia anterior a disciplina, então resolvi entrar em contato para me inscrever também.
Agradeço muito a tutora Ana Necchi, que me orientou quanto aos passos para minha inscrição e também a atenção especial da professora Cíntia.
Só uma coisa não consegui entender.
Porque não foi divulgado em nossa primeira aula presencial do PEAD que teria essa discplina, já que, foi bastante comentado em aula, o número de horas complementares e disciplina eletiva que precisamos fazer para concluir o curso.
Bem, depois desse desabafo de ansiedade, preciso dizer que gostei bastante da discplina, 
Pelo que entendi, teremos que criar um aplicativo de mídia que auxilie na aprendizagem em sala de aula.
Acho que a tecnologia está ai, e a educação para ser inovada, precisa usar a mídia como uma ferramenta que seja prazerosa e também desperte o interesse do aluno em aprender.
Proibir o uso de tecnologia, só afasta o aluno da escola e do professor, e todos sabemos que o aprendizado acontece quando o professor consegue ser um mediador entre o que ele quer ensinar e o que o aluno traz consigo, havendo assim uma troca e uma interação.



sábado, 10 de março de 2018

Iniciando mais um semestre

Nesta semana tivemos o primeiro encontro desse semestre do eixo VII.
Deu pra perceber que as cobranças serão maiores e que nossa responsabilidade aumenta com o curso se encaminhando ao seu final.
Achei bastante interessante o vídeo apresentado na disciplina do Seminário Integrador, "Escolas Democráticas",
Num primeiro instante, me chamou a atenção as salas referências, onde os alunos se deslocavam até a sala para aprender sobre a disciplina.
Depois, senti que o modelo era de uma escola tradicional, onde o saber é do professor e este tem o dever de passar para os alunos seus conhecimentos.
E num terceiro momento, pude ver uma escola, onde não se aceita o aluno como um ser pensante e crítico, com capacidades intelectuais para dialogar com o professor e questionar seus métodos ultrapassados.
Nesse enfoque, me veio na memória um texto de Rubem Alves, que define muito bem como são nossas escolas, algumas libertam seus alunos para serem reflexivos, outros aprisionam seus pensamentos, limitando-se a conhecer somente o que é repassado pelo professor.

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre tem um dono.
Deixaram de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.
O que elas amam são pássaros em vôo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar.
Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros.
O vôo não pode ser ensinado.
Só pode ser encorajado.

Rubem Alves