sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Projetos de Aprendizagem

Nossa última aula de Seminário Integrador IV, foi de apresentações dos projetos de aprendizagem realizada pelos grupos.
Durante as apresentações, pude assistir a uma variedade enorme de temas curiosos. Projetos muito bem elaborados, outros nem tanto, mas em andamento.
Nossas certezas e dúvidas foram sanadas? Não sei. O que sei é que como foi rico assistir a tudo isso e ver o quanto ainda temos para pesquisar.
Começamos com um norte, mas conforme íamos seguindo adiante, o rumo se modificava e outras dúvidas surgiam.
Achei um pouco difícil essa atividade, já que, cada uma do nosso grupo é de uma cidade e tem seus afazeres durante o dia, restando muitas vezes, somente nossos encontros presenciais e conversas pelo whatsap, parecendo em alguns momentos, que não iríamos conseguir alcançar o objetivo.
Mas estamos caminhando, com a certeza que estamos sempre em busca de novas respostas, novas pesquisas, algumas conclusões ou não.
O certo é que nossos projetos continuam e seguem em frente.


Formar fila

Uma coisa que é bem difícil na educação infantil, principalmente no berçário, é a formação de fila.
Sempre que saímos da sala de referência, temos que conduzir as crianças de forma harmoniosa, seja para ir ao refeitório, brincar no pátio, assistir vídeo, ir na brinquedoteca.
Mas como controlar crianças de 1 a 2 anos de idade? Como concentrá-los quando estamos saindo da sala e indo para o pátio, onde tem tantos atrativos?
A disciplina deve ser ensinada desde pequenos, e muito, muito repetida. Para que alcancemos êxito, precisamos repetir muitas vezes até que a criança compreenda o que queremos que seja feito.  A criança não tem regras, ela vai agir conforme a sua vontade ou para o que lhe atrair.
Muitas vezes é cansativo, mas é aí que entra o papel do educador em ser incansável para alcançar o objetivo a que se propõe.
Pensando nisso, achei como uma possibilidade, o uso de um centopeia, feita de tecido colorido, com rostinho e mãozinhas.
Primeiro contei uma historia sobre a centopéia, depois brincamos com ela pela sala, e por último, fomos para o pátio segurando a sua mão, até que, conseguimos formar a fila.
Não foi fácil esse trabalho durante o ano, mas foi gratificante no final.



Orientação Espacial

" Orientação espacial é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se, em relação aos objetos, às pessoas e o seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda, à frente ou atrás, acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto." (ASSUNÇÃO, COELHO, 1996, p. 91-96)
Trabalhar com ludicidade, é sempre a melhor forma de ensinar as crianças. Tudo para a criança é melhor compreendido em forma de brincadeira.
As noções de espaço são desenvolvidas pela criança a partir da experimentação, tendo como referência o próprio corpo. Como a compreensão dessas noções depende da maturação neurológica da criança e, neste sentido, cada um tem seu ritmo, o ideal é estimulá-las, desde cedo, para que possam experimentar situações diferenciadas que favoreçam essa compreensão.
Segue algumas atividades interessantes para se trabalhar localização ou orientação espacial:
labirinto - seguir a trilha ou caminho pontilhado
dentro e fora - pular dentro do círculo, pular fora do círculo
fila - formar fila e indicar que o aluno vá para trás ou para a frente do colega.
A criança que não possui noções de posição e orientação espacial, pode apresentar problemas em sua aprendizagem na alfabetização, como: não respeitar os limites da folha, dificuldades de organização com o material escolar, esbarrar em objetos e pessoas, confundir letras que diferem quanto à orientação espacial (b/d - p/q).
As noções de corpo e espaço são fundamentais para o bom desenvolvimento da criança.























Ciências

Na interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, aprendi bastante sobre  como fazer da aula de ciências uma aula prazerosa e atrativa para os alunos.
A criança, por si só,  é bastante curiosa, e para que a criança goste da aula, é preciso trazer novidades e instigar a sua curiosidade, fazendo-a participar.
Como trabalho com berçário, pensei em como seria fazer ciências com meus alunos.
Curiosos eles são, atenção também é uma característica da idade.
Certo dia resolvemos fazer uma pintura com gelo colorido.
Misturando corante alimentício colorido na água, fiz gelo para meus alunos pintarem uma folha em branco.
Ao mesmo tempo que trabalhei sensações usando o gelo para pintar, também trabalhei artes.
A ideia é que pintassem a folha, mas deixei live para que se quisessem simplesmente brincar com o gelo, ficassem a vontade.
No início, algumas crianças ficaram só observando, não sabiam se colocavam na boca ou se espalhavam o gelo pela folha branca.
Conforme mexiam no gelo, o colorido ia se formando e também a sensação gelada na mão e na boca, faziam com que quisessem continuar na atividade diferente.




Piolho na escola

O piolho é um inseto muito comum entre as crianças no meio escolar.
A pediculose, doença causada pelo pediculus humanus capitis, nome científico do piolho, é muto antiga, tendo registro de infecções por piolho desde o início das civilizações.
O piolho é minusculo e aparece aparece preferencialmente nas crianças, mas pode aparecer em qualquer idade, causando dano ao couro cabeludo.
Sua transmissão acontece com a proximidade das cabeças. O piolho não pula e nem voa, mas é facilmente transmitido através do contato.
O piolho não está relacionado com a falta de higiene, eles só precisam de calor humano e sangue para se reproduzirem. Seu principal sintoma é a coceira.
Logo que for detectado o piolho, a família deve ser informada para que comece o tratamento. O ideal é passar o pente fino e tratamento adequado para a eliminação completa de piolho e lêndeas.
Recomenda-se também o uso de cabelo preso em meninas e cabelos bem curtos para os meninos. Também deve ser orientado para que não seja compartilhado escovas de cabelo e pentes.




quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Matemática no berçário

Na interdisciplina de Representação do Mundo pela Matemática, descobri que desde o berçário, estamos usando a matemática com as crianças.
Na tarefa onde deveríamos relatar como trabalhamos multiplicação e divisão com nossos alunos, pensei que não iria conseguir fazer, mas com o auxilio da tutora, vi que diariamente trabalho a divisão com meus alunos.
Todos os dias, em minha turma de berçário 2, tenho a função de explicar para as crianças e tentar convencê-las de que devemos partilhar com o colega o brinquedo. Que quando uma criança está brincando com um brinquedo que nós queremos, não podemos simplesmente tirar da sua mão.
Nessa faixa etária, 1 ano e meio a 2 anos de idade, a criança não compreende ainda o outro, e acha que o mundo gira em torno de si, prevalecendo a sua vontade.
Conforme a psicopedagoga Maria Carolina Oliveira, especializada em educação na cidade de Reggio Emilia (Itália) e na Universidade de Harvard (EUA), "no auge do egocentrismo, por volta dos dois anos de idade, a criança não verbaliza e reage com o corpo. Pode passar pelo amigo e arrancar seu brinquedo, porque, em sua fantasia, o mundo gira ao seu redor, o outro não existe e é seu desejo ter aquilo."
Para o professor, não é um momento fácil, pois a criança normalmente não aceita, mas o interessante é que as crianças vão aprendendo sobre a socialização e a reconhecer no outro, uma pessoa com vontades, desejos e sentimentos, assim como a si mesmo.






Ainda sobre Estudos Sociais

Nessa interdisciplina, aprendi a conhecer um pouco mais minha cidade.
Uma das atividades era visitar algum ponto turístico da cidade e descrever esse local para que pudesse ser utilizadas essas informações com os alunos.
A turma em que trabalho é berçário, mas com certeza, irei aproveitar essa atividade futuramente.
Nessa atividade, vi que ainda havia muitas coisas na minha cidade que eu não sabia.
Resolvi fazer minha atividade sobre o Seminário Claretiano, que há 20 anos sofreu um incêndio, ficando desativado.
Somente há 2 anos, é que a Prefeitura Municipal resolveu investir no prédio para revitalizar e tornar o local um ponto turístico da cidade.
Hoje, o local foi entregue novamente à comunidade, como um espaço para visitação, área para tomar chimarrão, pracinha para as crianças, sendo um lugar tranquilo e arborizado.
Para reinaugurar o espaço, a Prefeitura promoveu piquenique vespertino, onde cada pessoa pode levar sua toalha e seu lanche para partilhar com seus amigos. Nos 3 eventos que aconteceu, havia também grupos tocando violão para animar a tarde.
Assim, mais um atrativo na cidade para ser explorado pelos nossos alunos .


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Brincando com plástico bolha

Em minha turma de berçário, procuro explorar bastante as sensações e fazer com que as crianças conheçam diferentes texturas.
Certo dia, resolvemos fazer pintura no plástico bolha.
Acostumados a pintar em papel no chão, levei todos para brincar com a tinta na parede.
A atividade no plástico bolha, trabalha a coordenação motora fina. As crianças precisam desenvolver habilidades para manejar os dedos de forma coordenada, a fim de manobrar habilmente botões, cadarços, lápis, zíper.
Nessa atividade, deixei que pintassem livremente o plástico com a cor que desejassem e a forma que queriam.
Alguns, logo que tiveram o contato com as bolhas, retiraram a mão, mas em seguida, colocaram novamente a mão para sentir a sensação desse contato.
Depois de secar a tinta, brincamos de estourar as bolinhas, com as mãos e também com os pés.






Sensações no berçário

Um projeto bastante explorado no berçário é o de Sensações.
Como é importante a criança ter contato com diferentes tipos de texturas, objetos feitos de diferentes materiais, como metal, madeira, objetos ásperos, papelão, lã, corda.
A maioria dos brinquedos industrializados são feitos de plástico ou borracha, mas é importante a criança sentir na sua mão essas outras texturas.
Também é importante explorar objetos quentes, frios, objetos com cheiros diferentes, sabores azedo, doce,
Uma atividade que as crianças gostam bastante é a da caixa de sensações.
Consiste em colocar objetos dentro de uma caixa e deixar que a criança, uma por vez, coloque sua mão dentro da caixa e retire o que quiser para si.
Depois de brincar com esse objeto, elas podem trocar com o colega ou retirar outro objeto da caixa.


Uma aula de Estudos Sociais

Uma aula de Estudos Sociais

Uma das atividades que achei bem interessante nesta disciplina, foi a realização de um portfólio, Este portfólio, poderia ser sobre a cidade em que moramos, sobre um parque da cidade, um ponto turístico, ou do bairro onde você mora.
Escolhi fazer sobre a cidade onde moro: Esteio
Esteio é uma cidade pequena, mas descobri que na minha cidade existe muita coisa a ser explorada culturalmente.
Por ser um município pequeno, não tem muita divulgação do que acontece na cidade, a não ser, alguns cartazes em locais como a Prefeitura, alguns folders que encontramos em algum comércio, mas muitos moradores não ficam sabendo dos acontecimentos, pois a divulgação não chega à toda comunidade.
O ponto turístico mais conhecido na cidade é o Parque Assis Brasil, local onde ocorre a expointer, a maior feira de exposição de animais da América Latina. Mas também existem parques e praças com espaços agradáveis para se passar a tarde e explorar a natureza.
Pesquisando pela internet e no site da Prefeitura Municipal, descobri que foi inaugurada uma nova biblioteca pública, maior que a anterior, com novo endereço, com uma variedade de acervo à disposição da população esteiense.
Neste semestre, descobri muito sobre a minha cidade. Descobri que os alunos tem muito a explorar nessa cidade e conhecer um pouco mais onde vivemos.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Brincando com areia

Resultado de imagem para foto de criança brincando na areia

Brincar na areia é um recurso muito importante na educação infantil.
Diante de areia e alguns brinquedos, muita brincadeira pode acontecer.
A areia pode se transformar e comidinha, pode ser transportada em carrinhos, se transforma em bolo de aniversário, e tudo o mais que a imaginação da criança permitir.
Brincar na areia, promove a integração entre as crianças, a concentração, enriquecendo o vocabulário e a socialização.
O espaço que tem areia, propõe uma brincadeira coletiva, onde a criança vai brincar junto com outra criança, contribuindo para que a timidez seja deixada de lado e a criança passe a interagir com os demais.
Também a areia, é uma textura diferente que a criança pode explorar. E assim podemos desenvolver um projeto sobre a natureza, meio ambiente ou sobre os sentidos.
Dessa forma, a criança, além de brincar, também estará construindo conhecimento.

Fazendo arte com giz de cera

As crianças adoram materiais diferentes para brincar.
É claro que o brinquedo atrai, mas experimente dar um material diferente para as crianças e veja o que acontece. A imaginação começa a surgir e muitas brincadeiras novas aparecem.
Coloquei vários papéis grandes colados no chão e giz de cera  grande espalhados por cima dos papéis.
Passado alguns minutos, algumas crianças começaram a se aproximar e pegaram o giz para pintar.
Deixei que pintassem livremente e depois perguntei o que haviam desenhado. Alguns esboçaram algum som que não compreendi, mas o importante é que se envolveram na atividade que para eles foi novidade e também prazerosa.
A pintura estimula a comunicação, a criatividade, a concentração e a partir de 1 ano de idade, também ajuda na coordenação motora e no conhecimento de cores.





Brincando com tinta no berçário

Muitos acham que os bebês não devem se sujar e que tinta só pode ser usada por crianças maiores.
No berçário em que trabalho, usamos a tinta para desenvolver habilidades como coordenação motora, motricidade e concentração nos bebês.
Trabalhar com tinta comestível é importante para que o bebê sinta essa nova textura. A criança deve explorar diferentes materiais e descobrir tudo o que pode fazer com isso.
Se a criança se sujar, depois a gente limpa. A criança deve brincar muito na escola, não deve haver a preocupação para que a roupa não suje.
É importante ter uma roupa mais velha ou um camisetão que a criança use para essas atividades.
Essas atividades favorecem também a socialização das crianças.
Receita de tinta comestível:
1 xícara de sal
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de água
corante alimentício


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Ciências no berçário

Na primeira aula que tivemos de Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, descobri que faço ciências com meus alunos e não sabia.
Meus alunos tem entre 1 ano e meio e 2 anos de idade, e como toda criança, adoram mexer com água.
Foi então que eu resolvi fazer um experimento diferente.
Num dia de sol, levei todos pro pátio e coloquei potes com água para eles brincarem. Depois coloquei corante alimentício de diferentes cores.
Foi muito interessante a reação das crianças. Primeiro abriram um sorriso, depois queriam brincar com a água, e alguns optaram por brincar com uma determinada cor.
"A ciência, nos primeiros anos de vida, deve provocar um encontro com o desconhecido, convidando as crianças a navegar nesse mundo utilizando as ferramentas com as quais poderão enfrentar a ciência com um olhar mais aguçado". Disponível em http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/7616/o-porque-e-o-como-das-ciencias-na-educacao-infantil.aspx






quarta-feira, 19 de outubro de 2016

E começa o segundo semestre

Boa tarde!

O semestre começou e eu ainda não tinha retomado minhas postagens aqui no blog.
Mas vamos lá! Nunca é tarde para recomeçar.
Neste retorno às aulas, fiquei apreensiva quando vi as disciplinas que estavam na grade do curso. Nunca gostei de matemática, nem de geografia, nem de história.
A geografia e a história, sempre foram disciplinas em que, suas aulas eram baseadas em leituras de texto, e o professor fazia seus comentários lá na frente, em sua mesa.
Não tive a oportunidade de ter um professor que inovasse suas aulas com recursos diferentes, nem atrativos para chamar a atenção dos alunos.
O que mais queríamos, era que a aula acabasse logo,  ou chegasse a hora do recreio. As provas eram a base de respostas extensas, onde tínhamos que decorar trechos importantes dos textos lidos em aula, e torcer para não esquecer da resposta até o momento da prova.
Embora sejam disciplinas importantes, infelizmente, nunca tive interesse pelo seu conteúdo, acredito que pela forma como foi me transmitido.
Com a matemática foi diferente, eu sempre quis muito saber matemática. Sempre achei que a pessoa que entendia de matemática, era considerada inteligente.
Tive bons professores nessa disciplina, mas nunca me destaquei em matemática. Na verdade, a matemática sempre me amedrontou.
Minha expectativa para esse semestre, é que eu aprenda a gostar dessas disciplinas. E se depender do que assisti nas primeiras aulas, creio que é bem possível que isso aconteça.
Até a próxima!

sábado, 9 de julho de 2016

Massagem Relaxante

Em minha turma de berçário 2, procuro fazer semanalmente, uma massagem relaxante em meus alunos.
A massagem, além de acalmar a criança, fortalece o vínculo afetivo entre você e seu aluno e também possibilita à criança, conhecer seu corpo.
Com o auxílio de uma música clássica, peço para as crianças deitarem no chão e ouvir a musiquinha.
Cada parte do corpo que massageio, vou falando alto para que todos saibam de qual parte do corpo estamos falando, e qual está sendo massageada.
Começo pelo pé. fazendo movimentos circulares e alongamentos, depois passo para a barriga, com movimentos circulares, seguido dos braços e cabeça. Se a criança permitir, vire ela de bruços e faça massagem nas costas.
As crianças desta idade, tem um tempo curto de concentração. Alguns querem levantar e fazer massagem no colega. Isso também é muito importante. Essa troca entre eles, fortalece a amizade e cooperação entre as crianças.




terça-feira, 5 de julho de 2016

Cesto dos Tesouros

O cesto dos tesouros é uma atividade pra fazermos com bebês que já conseguem sentar-se sem apoio.
O objetivo é desenvolver os cinco sentidos na criança.
Dentro de um cesto, deve-se colocar objetos de diferentes materiais, tamanho, textura, paladar, cheiro, som e temperatura.
Os objetos podem ser de madeira, pano, lã, esponja, metal, cerâmica. Só não deve-se colocar plástico, por apresentar sempre a mesma textura.
Exemplos de objetos para colocar no cesto dos tesouros: pena, panela, talheres de diferentes tamanhos, novelo de lã, palha de aço, lixa, limão, maçã, escova de cabelo, escova de dentes, cubo de madeira, pelego, chaves, boneca de pano, rolha grande, pinha, borracha, algodão, pedra grande. Enfim, tudo que for diferente e que a criança não está acostumada a manusear.
O cesto dos tesouros ajuda a desenvolver a coordenação motora, a criatividade e as sensações táteis dos bebês.
O cesto dos tesouros deve ser colocado ao alcance das crianças e deixar que elas manuseiem de acordo com seu interesse.
Ao professor, cabe o papel de observar as descobertas feitas pelos bebês.



Brincadeiras Antigas

Brincar é importante, e todo mundo mundo gosta disso, principalmente as crianças.
Hoje é muito comum vermos crianças brincando com brinquedos prontos, sem que seja preciso uma criação por parte delas, bastando apertar um botão, para que se tenha o comando do que o brinquedo fará.
A tecnologia vem contribuindo muito para se ter praticidade em tudo, inclusive nos brinquedos. Claro que o uso da tecnologia, como em jogos eletrônicos e celulares, estimulam o raciocínio, mas também é importante o resgate de brincadeiras antigas.
O brincar que contagia o sorriso, o relacionamento entre pessoas e favorece a descontração.
Antigamente, as crianças usavam areia, pedras, galhos, folhas, lata, e o que estivesse ao seu alcance, para criar seus brinquedos.
Em pouco tempo, era construída uma cidade, um carro, e a criança usava toda sua criatividade para construir seu brinquedo.
Hoje as crianças estão mais sedentárias, menos ativas, ficam muito mais tempo em frente à televisão e pouco se dedicam para exercitar a sua mente e seu corpo
Ao brincar com jogos por exemplo, as crianças estão exigindo muito mais do seu corpo, alcançando avanços no seu desenvolvimento, tendo noção de espaço, coordenação motora e equilíbrio, além de aprender sobre regras e limites.


Hora do Conto

Na interdisciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, vimos que ler para as crianças, não é somente narrar a historia de um livro e mostrar suas gravuras coloridas para os alunos.
Literatura também pode ser compreendida como uma história que contamos com o auxilio de fantoches, a dramatização que fazemos com um teatro de máscaras ou também a encenação quando lemos um poema.
Gosto de ler para meus alunos e sinto que eles, embora pequenos, gostam desse momento de ouvir histórias. Diariamente, fazemos uma rodinha e todos sabem que logo em seguida, vem uma história.
Ler para as crianças é um grande estímulo à criatividade, imaginação e concentração das crianças.
Também é importante criar um ambiente propício para que a hora do conto aconteça.
Alguns dias, crio uma cabaninha, como se fosse uma tenda de leitura, com várias almofadas no chão. Então sentamos em baixo da tenda e saímos em descobertas pelo mundo imaginário.
Procuro também diversificar o ambiente. Já fizemos hora do conto no pátio e na biblioteca. Geralmente na biblioteca, deixo vários livros pelo chão para que as crianças peguem o que lhes chamar a atenção.
Já, no pátio, a concentração é menor, pois o espaço é amplo e oferece muitos atrativos que dispersam.
Mesmo assim, observo que a mudança de ambiente favorece o interesse dos alunos pela atividade que estou propondo.
Mas a hora do conto, seja onde for, sempre é um momento muito prazeroso!



A música como atividade

Um dia por semana, realizo com meus alunos, aula de música.
Neste dia, cantamos e dançamos várias músicas com o auxilio de instrumentos musicais.
No início, logo que iniciei essa atividade, dois alunos tinham medo e choravam, não sei se por causa dos instrumentos ou por causa do barulho que estes causavam. Levei para a sala, instrumentos de verdade, violão, pandeiro, tambor, flauta, triangulo, chocalho, corneta, sino, gaita, entre outros  Mas já passado dois meses, todos adoram esse momento de descontração.
Criamos uma caixinha com o nome de Bandinha. Dentro desta caixa, temos pandeiro, violão de brinquedo, chocalhos que fizemos com garrafinhas de iogurte, e também inventamos alguns instrumentos, materiais que fizessem barulho.
Quando mostro a caixa, alguns já começam a dançar.
A música estimula o movimento, o que é importante para as crianças desenvolverem habilidades físicas e de coordenação motora. Crianças aprendem se movimentando.
Depois que cantamos com o auxilio dos instrumentos, deixo que as crianças brinquem com eles.
Em seguida, colocamos uma música para dançarmos,
O dia da música tem sido muito divertido. As crianças ficam alegres e demonstram satisfação no momento em que vivenciam essa atividade.



A alimentação na escola



Uma alimentação saudável é fundamental para o bom desenvolvimento do organismo.
Segundo o Conselho Federal de Nutricionistas, a implantação da merenda nas escolas, tem como objetivo atender às necessidades nutricionais do educando, durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para seu crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis.
O horário da refeição na escola, deve ser um momento prazeroso para a criança. Deve ser em ambiente calmo e tranquilo, favorecendo que a criança se alimente de acordo com sua necessidade.
A merenda escolar pode interferir em hábitos alimentares saudáveis para o resto da vida, pois é desde pequeno que formamos esses hábitos.
O professor também é responsável pela aquisição desses hábitos. Antes de ir para o refeitório, cante musiquinhas que fale de alimentação, isso incentiva e as crianças adoram músicas com gestos. Durante as refeições na escola, incentive seu aluno a comer a fruta, comendo junto com ele. A criança age muito por imitação. Vendo seu professor comer, ele também terá curiosidade em experimentar.
Durante o almoço, sirva tudo o que tem no buffet. Deixe o prato bem colorido e novamente incentive seu aluno a comer.
Assim, estaremos contribuindo para o bom desenvolvimento da criança e seu interesse por hábitos alimentares mais saudáveis.





segunda-feira, 4 de julho de 2016

Projeto sobre o Brincar

Atualmente trabalho com uma turma de berçário 2. Meus alunos tem entre 1 ano e meio e 2 anos de idade.
Resolvi seguir as orientações da interdisciplina Seminário Integrador III, e procurei observar o que desperta o interesse dos meus alunos, a fim de iniciar um novo projeto.
Nessa observação, percebi que o que mais interessa às crianças dessa faixa etária é brincar.
Foi então que comecei a desenvolver o projeto Brincadeiras.
Nesse projeto, apresentei para meus alunos, objetos que não fossem brinquedos, para eles brincarem.
Num dia, trouxe várias latas de leite em pó. Primeiro deixei que eles brincassem livremente, depois de passado o interesse, coloquei um cordão em volta das latas e comecei a puxar. Novamente o interesse surgiu, e aí brincamos muito com carrinhos de lata.
Em outro dia, trouxe várias caixas de papelão e larguei no meio da sala. Alguns puxavam, outros só olhavam. Mas a maioria deles entrou para dentro da caixa. Então, comecei a puxar a caixa com uma criança dentro. Foram muitas risadas. E dessa forma, passamos muito tempo brincando.
Também na interdisciplina de Ludicidade, vimos a importância que é o brincar para a criança.
Segundo Oliveira (2000), o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo.
É através da brincadeira que a criança desenvolve capacidades como atenção, socialização, memória e imaginação.


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Projetos de Aprendizagem

Na interdisciplina Seminário Integrador III, estamos conhecendo a importância de se trabalhar com projetos de aprendizagem.
Em seu livro Educar pela pesquisa, Pedro Demo nos traz uma reflexão sobre o nosso comportamento como educadores e de nossos parceiros, os alunos, no processo ensino-aprendizagem. Como dimensionar a importância da pesquisa na educação como fundamento básico de tornar a pesquisa com uma "maneira escolar e acadêmica própria de educar"?
Ao se trabalhar com projetos de aprendizagem, partimos do interesse do aluno por um determinado assunto. O aluno demonstra sua curiosidade em querer saber sobre tal coisa.
Muitas vezes planejamos uma aula voltada para um determinado tema, como por exemplo, como reciclar o lixo, mas naquele momento, os alunos podem demonstrar um interesse maior em diversidade, como: porque somos tão diferentes na sala de aula?
Neste sentido, cabe ao professor, replanejar suas aulas de acordo com o interesse dos alunos, para que assim aconteça o processo de ensino-aprendizagem.




domingo, 29 de maio de 2016

 Poesia para Crianças!

Que boas lembranças me vem à mente quando leio/canto essa poesia de Vinicius de Moraes.
Tantas recordações de infância, tantas fantasias criadas em cima de um poema.
Lembro como se fosse hoje, o dia em que minha professora nos passou esse texto e pediu que fizéssemos um desenho sobre o que lemos.
Depois de fazer o desenho, aprendemos a cantar a música do poema.
Trabalhar poesia com crianças, desperta o interesse pela leitura, pela criatividade, pela representação, pela arte.
Além dessas razões, também podemos trabalhar de diferentes formas, desenhando, encenando, cantando ou permitindo que a criatividade flua nas cabecinhas de seus alunos.

A Língua Brasileira de sinais, não é somente uma comunicação por gestos e sinais, é considerada por lei, uma língua.
Infelizmente não é um recurso oferecido pelo governo aos educadores. Cabe ao educador, que trabalha com esse tipo de inclusão, se aperfeiçoar e correr atrás de sua qualificação para melhorar seu trabalho diariamente.
A criança que se comunica por libras, deve ser inserida na escola, assim como qualquer outra criança de inclusão (sindrome de down, autista, paralisias, entre outros).
Outra dificuldade encontrada pelo educador, é que, muitas pessoas que se comunicam por libras, usam seus códigos específicos, muitos criados dentro de seu grupo familiar, o que dificulta ainda mais a comunicação com o ouvinte.
Segundo Quadros (1998, pg. 64), assim como as línguas faladas, as línguas de sinais não são universais: cada país apresenta a sua própria língua.
Cada vez mais, o educador deve estar se aprimorando para trabalhar com a inclusão no seu dia a dia.
A educação inclusiva se orienta pela perspectiva da diversidade, com metodologias e estratégias diferenciadas, com responsabilidade compartilhada, cuja capacitação do educador, passa pelo conhecimento sobre a diversidade, com a família e sua responsabilidade com o exercício da profissão.

Mas porque cantar musica para as crianças?

"a música não é só uma técnica de compor sons (e silêncios), mas um meio de refletir e de abrir a cabeça do ouvinte para o mundo." (A. de Campos, in J. Cage, 1985 - prefácio, p.5)

A música tem o dom de acalmar, acalentar, fazer dançar e chamar a atenção. Não é raro que diariamente se observa o interesse das crianças por brinquedos sonoros e diferentes tipos de sons. O barulho emitido por um chocalho, um pandeiro ou até mesmo uma latinha com pedrinha dentro, atrai e diverte as crianças por bastante tempo.
A música contribui para o desenvolvimento da criança. Ela favorece a imaginação, o relaxamento, a concentração, a memória, o ritmo e a consciência corporal, contribuindo também para a socialização das crianças.
Para criar instrumentos musicais, podemos utilizar diferentes sucatas, como: latinhas de leite em pó com pedrinhas dentro, latinhas de bebida com sementes dentro, um pau de chuva, feito com cano de papelão e conchinhas de praia dentro, um pandeiro feito de tampa de lata com várias argolinhas de chaveiro pendurada.
Sendo criativo é possível criar uma bandinha para seus alunos.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Uma aventura chamada Literatura!

Ontem na aula de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, tivemos a oportunidade de nos encantar um pouco mais com a arte da literatura.
No mundo da leitura, viajamos para dentro de um mundo de imaginação só nosso. Lá descobrimos emoções e sentimentos que vivemos dentro de uma história.
Ler para as crianças tem uma dimensão que muitas vezes não conhecemos.
Durante uma hora do conto, como é importante apropriar-se do conteúdo do livro para poder transmitir as emoções que o livro nos traz.
As diferentes formas de se contar uma história, o uso de adereços, fantoches, ou a encenação, contribuem para que a criança se interesse pela história.
O despertar para o interesse da literatura começa bem cedo. Deixar que seus alunos manuseiem os livros para ler ou ver as gravuras, um passeio por uma biblioteca, onde eles possam escolher o livro de seu interesse, gera curiosidade e também o gosto pela leitura.
Enquanto lemos para as crianças, estamos desenvolvendo a imaginação nas suas cabecinhas e despertando suas emoções.


Resultado de imagem para a literatura como toda arte é uma confissão de que a vida não basta

sábado, 9 de abril de 2016

E ainda sobre o brincar

Na Educação Infantil, o brincar é de extrema importância. Brincar com brinquedos prontos, criar brinquedos com sucatas, brincar com a imaginação e com diferentes materiais.
Segundo o Instituto Avisa Lá, o educador deve provocar desafios e, assim, possibilitar que as crianças aprendam novas maneiras de brincar.
Nesta semana, ofereci para meus alunos a oportunidade de brincar com tinta comestível, e fiquei observando o que iria acontecer.
Percebi que a sensação de mexer com a tinta, agradou as crianças. Algumas colocavam na boca, olhavam para a mão cheia de tinta e uma das crianças colocou até o pé na tinta.
O resultado foi de muita sujeira e de muita diversão!



Porque brincar na escola

Na disciplina de Ludicidade e Educação, debatemos a importância do brincar na escola.
Através da brincadeira e do jogo, a criança se expressa, se comunica, se socializa e se desenvolve. Segundo o Documento Orientações Curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações didáticas para Educação Infantil, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, de 2007, é durante a brincadeira que as crianças tem a oportunidade de explorar o mundo, ampliar a percepção sobre elas e sobre si, organizar o pensamento e trabalhar os afetos.
Também assistimos o vídeo O Fim do Recreio, o que nos fez refletir que, junto do aprendizado em sala de aula, o brincar também tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança.



terça-feira, 5 de abril de 2016


Qual a diferença entre VER e OLHAR

Para Sérgio Cardoso, a Visão reflete e grava, espelha e registra. Tem o olho dócil, quase desatento.
O Olhar, tem a leitura crítica, de interpretação e análise, é atento.
Ver é espontâneo.
Olhar é intencional.
A visão diz: sempre foi assim!
O olhar diz: será?
A visão responde,
O olhar pergunta.

Estas foram as reflexões que fizemos na aula de Seminário Integrador III.
Trazendo para nossa realidade de sala de aula, será que estamos tendo o olhar necessário com as nossas crianças?
Será que estamos enxergando com aprofundamento o que eles querem nos dizer com gestos, atitudes e com o próprio silêncio?
Para refletirmos em nossa caminhada!



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E então estamos de volta às aulas!


O PEAD retornou.
E com o retorno às aulas, também vieram mudanças.
Nossa interdisciplina de Seminário Integrador III , tem nova professora, Simone Bicca Charczuk.
A ela, desejamos boas vindas e que possamos juntos, nos ajudar e formarmos uma grande rede de aprendizagem.
Nosso primeiro dia de aula, foi divertido. Fizemos um piquenique e um amigo secreto de cartão. Na oportunidade, ganhei um marcador de páginas com o desenho de coruja, símbolo da Pedagogia.
Bom retorno a todos, e que esse semestre seja muito produtivo!