segunda-feira, 29 de abril de 2019

EAD no Brasil


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Porque resolvi reescrever essa postagem?
Primeiramente, gostaria de expressar minha satisfação em cursar um curso de graduação na modalidade EAD e também de frequentemente realizar algum curso de extensão nessa modalidade.
Assim que iniciei o PEAD, tinha minhas dúvidas se iria conseguir acompanhar as atividades e ter a devida compreensão necessária para adquirir conhecimento na área, me tornando assim pedagoga.
No decorrer do curso, meu conceito sobre educação à distância foi se modificando e quando iniciei a interdisciplina Educação à distância e ambientes de aprendizagem, tive a certeza de que a modalidade de ensino à distância, é uma realidade presente em nossa sociedade e veio para facilitar a educação no Brasil, bem como, aumentar o índice de pessoas com acesso à educação universitária no país.
Hoje a educação à distância é uma realidade necessária e muito eficaz na vida movimentada que temos no cotidiano. A possibilidade de nos conectarmos com o conhecimento no local e horário em que desejarmos, através de uma aula virtual, chats ou leituras, reafirma o conceito de que o estudo não tem fronteiras, possibilitando assim que o acesso à universidade seja ampliado e mais pessoas possam  usufruir dessa modalidade de ensino.
Inúmeros são os benefícios da educação à distância, além do custo ser mais acessível que os cursos presenciais, não há custos com deslocamento até a universidade, há uma grande interação entre alunos e aluno com o professor, há disponível diversas plataformas virtuais de aprendizagem e o reconhecimento de um curso à distância tem o mesmo valor que o ensino presencial.
Por todas essas razões, é que resolvi reescrever sobre EAD. Porque acredito que o crescimento desta modalidade de ensino é uma tendência que só tem a aumentar e contribuir assim para elevar os índices de educação no país.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

A diferença está no seu olhar


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Trabalhar com a diversidade é fundamental desde a educação infantil e durante o ano todo. Numa cultura onde se discrimina qualquer tipo de preconceito, mas que infelizmente vemos diariamente esses rótulos acontecerem na sociedade em que vivemos, a criança começa a criar seus conceitos do que é certo ou errado, do que é aceito e o que não é aceito, a partir do meio em que ela está inserida.
No contexto familiar, os costumes são passados através das gerações e as crianças carregam consigo sua bagagem de conhecimento para a escola.
Ao longo do curso, tive a oportunidade de trabalhar sobre diversidade com diferentes turmas, desde o berçário até o pré. A criança gosta de brincar com criança e não rejeita a companhia de outra criança, independente de sua aparência, cor ou deficiência.
O que observei nessas turmas, é que em torno de 4 anos de idade, a criança passa a expressar falas que ouve em casa e muitas vezes carregadas de preconceito, demonstrando em atitudes esse comportamento. Algumas crianças não queriam dar a mão pra determinado colega ou não queriam sentar na mesma mesa que outra criança.
Numa oportunidade de reunião com os pais de uma turma, tive a oportunidade de abordar o tema diversidade que estávamos trabalhando na época. Solicitei aos pais o auxilio deles para que tivessem um diálogo com seus filhos em casa, e falassem sobre a importância do respeito às diferenças.
A solicitação foi aceita e houve uma significativa melhora no comportamento das crianças, mas essa ação deve fazer parte de um processo contínuo, sendo trabalhado com as crianças ao longo de todo o ano, e não de forma isolada como vemos ser abordado em algum projeto.
Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil “para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com quem convivem na instituição” (BRASIL, 1998, p.41).

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Formação para professores


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A formação continuada para professores é essencial para sua qualificação profissional, pois através da atualização na área da educação, o professor consegue trazer inovação para sua prática diária, adquire novos conhecimentos e torna suas aulas mais dinâmicas.
É o exercício de uma prática pedagógica de qualidade diretamente relacionado à formação de profissionais alicerçados em uma fundamentação teórica consistente, associada à continua articulação entre a teoria e a prática.
Cada professor tem um jeito de encarar a formação. Alguns entendem como um enriquecimento para seu currículo, outros consideram que não fará diferença em participar, principalmente se esse professor for concursado.
Observo uma certa acomodação por parte dos professores concursados  e uma resistência em querer se qualificar. Muitos acham que por já estarem “garantidos” no emprego, não necessitam mais fazer cursos e cumprem seus horários de trabalho numa zona de conforto.
A formação continuada é vista como um processo permanente e constante de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade dos educadores.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada em dezembro de 2017, coloca a formação continuada dos professores como pauta obrigatória nas escolas, o que torna essa formação ainda mais importante para as instituições.
Atualmente existem cursos através de ferramentas digitais, que oferecem uma infinidade de cursos online, onde o professor pode atualizar-se na hora e local onde estiver, facilitando assim a busca por aperfeiçoamento.
Talvez o que desmotive um pouco o professor na busca por novos conhecimentos, seja a falta de incentivo por parte do governo em reconhecimento a sua profissão. Claro que qualificar-se não requer de um incentivo, mas de um desejo de cada profissional, porém, a valorização do professor ainda não acontece de fato, visto que muitos apresentam salários parcelados e lecionam em escolas sem a infra estrutura necessária para o bom desempenho de suas atividades.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Ética do Professor


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Quando falamos em ética, logo pensamos em ser correto, íntegro.
Mas e na escola, o que é ser ético como professor?
Desde minha caminhada na educação durante o curso do Pead, tenho observado a postura dos professores na escola em que trabalho.
Ser ético é ser justo. O professor precisa ter uma postura que destaquem características como:
- saber ouvir
- saber expressar suas opiniões com os alunos, com o corpo docente e com responsáveis
- vestir-se  de acordo com o local de trabalho, usando roupas confortáveis, mas com descrição.
- ter bom relacionamento com toda a comunidade escolar
- não rotular os alunos com apelidos
- trabalhar em equipe
- respeitar a opinião dos colegas professores e alunos da escola
Ética é fundamental em todas as profissões, mas o professor tem o poder de inspirar comportamentos, sendo modelo de referência para seus alunos.
A ética do professor também implica que este profissional não expresse diretamente sua opinião a respeito de assuntos que não venham a acrescentar na matéria ou até mesmo que acrescentem, porém sejam polêmicos como é o caso de política e religião.
Lamentavelmente, o que vemos é que muitos profissionais ainda não sabem como exercer a ética profissional na escola, esbarrando em detalhes tão simples como a maneira de se vestir e o trabalho em equipe.



quarta-feira, 10 de abril de 2019

Ser Professor


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Em setembro de 2017 fiz essa postagem sobre o que ser professor atualmente. Passado pouco mais de um ano, observo que não tivemos muita modificação em relação ao tratamento recebido pelos professores por parte dos governantes.
Embora tenha diminuído o número de jovens que cursam vestibular para cursos de Licenciatura ou optam por fazer no ensino médio o curso Normal, ainda vemos jovens com a vocação e o desejo de ensinar, de estar numa sala de aula.
Atualmente a educação sofre com a falta de professores e os alunos saem prejudicados por ficar sem aula em dias que não há profissionais para estar na sala de aula.
Infelizmente os dias vão passando e essas horas/aulas são recuperadas com trabalhos e não contemplam a aula dada como deveria, com explicação da matéria, com questionamentos por parte dos alunos, e devido a isso, a educação não atinge os índices satisfatórios do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Frente a isso, após a eleição, novos governantes tomaram posse e cresce o desejo na população de uma transformação, de uma modernização no que se refere à educação. Há sempre uma esperança  de que as coisas vão melhorar e que aos poucos  o ensino vai sendo qualificado e os profissionais dessa área sejam valorizados como de fato merecem, com incentivos para a formação qualificada, com salários compatíveis com a função que desempenham.
Que possamos recuperar o brilho no olhar do professor para que este sinta prazer em  desempenhar seu trabalho e sinta o desejo de se qualificar, tendo a certeza de que a sua valorização é uma questão de direito.


terça-feira, 9 de abril de 2019

Nascemos preconceituosos?


Postagem 3

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Trabalhar com educação, nos faz conviver com diferentes culturas, hábitos e costumes tradicionais nas famílias que diferem de uma para a outra, mas todas trazem valores que são passados de gerações  para gerações.
Na escola, precisamos abordar temas como diversidade, cultura indígena, consciência negra, entre outros temas.
Durante o curso de pedagogia, sempre procurei relacionar meus aprendizados de aula à prática na escola, e certas situações são bastante desafiadoras quando abordamos principalmente as diferenças.
A criança não demonstra ter o preconceito, mas emite a fala que ouve em seu contexto familiar. Ao crescer com esse costume, pode tornar-se um adulto preconceituoso.
Em uma atividade que fizemos no Pead, tínhamos que realizar uma enquete onde as pessoas respondiam as seguintes perguntas:
- Você é preconceituoso?
- Você conhece alguém preconceituoso?
As respostas para a primeira pergunta obteve resposta negativa em 80%, já para a segunda pergunta, a resposta afirmativa foi que obteve 80%.

Nesse exercício, observamos que a grande maioria das pessoas não se vê como uma pessoa preconceituosa, mas quando análise não é de si própria, ela reconhece o preconceito em outras pessoas.
Para SARMENTO & PINTO “as circunstâncias e condições de vida das crianças, contemporaneamente, enquadráveis naquilo que tem sido uma das mais constantes facetas da infância: o caráter paradoxal como elas são consideradas pelas sociedades dos adultos.” (1997,p.11)

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Avaliar na Educação Infantil


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O processo de avaliação na educação infantil não requer somente um parecer descritivo da criança. É preciso uma observação diária minuciosa de como a criança reage ao que é proposto pela professora. Observar como a criança se relaciona com colegas, suas interações com o grupo, suas participações a cada atividade, seus interesses, preferências, suas expressões diante do que é exposto.
Nessa trajetória do curso do Pead fui aprimorando minha forma de avaliar as crianças. Através do vídeo Caramba Carambola o Brincar tá na Escola, disponível em:
  https://www.youtube.com/watch?v=_lQWGDV81Vs  da interdisciplina Infâncias de 0 a 10 anos, a coordenadora do projeto Brincar,  Maria Lúcia Medeiros, diz que é preciso ofertar materiais para as crianças para que essas possam criar, conhecer-se a si e ao outro, experimentar as possibilidades do seu corpo, para não limitar o  seu conhecimento.
Através do que é ofertado de materiais pela escola, a criança pode desenvolver suas habilidades  e através de observações feitas pelo professor  durante o período que a criança passa na escola, o professor obtém dados para ter informações precisas do que vamos colocar na avaliação da criança, levando em consideração sempre, que cada criança tem seu tempo de aprendizado, umas desenvolvendo algumas habilidades antes das outras.
A criança é um ser único, não devendo ser tecidas comparações com outras crianças, mas analisando uma a uma, considerando que cada criança tem seu tempo de aprender e que o tempo de cada criança é diferente uma da outra.



domingo, 7 de abril de 2019

Sobre a postagem do PA


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Esta postagem refere-se à aplicação de Projetos de Aprendizagem no maternal II.
Nunca havia trabalhado com projetos de aprendizagem até ter essa experiência com a turma de maternal.
De certa forma, tudo que é novo ou feito pela primeira vez, gera um pouco de ansiedade e dúvida se vai dar certo.
Ao conversar com a supervisora da escola, recebi o apoio necessário para desenvolver meu trabalho através do PA.
No município de Esteio, de acordo com a Base Municipal Comum Curricular (BMCC), que foi elaborada a partir de reuniões com professores e coordenação da Secretaria de Educação Municipal, “as crianças das turmas de Maternais são falantes, espontâneas, desbravadoras, egocêntricas, questionadoras, curiosas, surpreendentes e com um desejo imenso de viver plenamente a sua infância, devendo, esse, ser um direito garantido a todas as crianças.”
Seguindo esse documento, comecei o PA levantando questionamentos com as crianças sobre a amizade do grupo.
O que é ser amigo? Que atitudes nos faz serem amigos? E também perguntas contrárias, como: O que não posso fazer com meu amigo? O que não gostaria que fizessem comigo?
Diante das respostas passamos a ouvir histórias que falassem sobre amizade e outros valores importantes para a boa convivência entre os colegas da turma. Assim, desenvolvemos atividades referentes ao assunto e com a participação de todas as crianças.
Trabalhar com PA foi uma experiência diferente e também satisfatória  em relação ao amadurecimento da turma. Após o seu término, era possível observar em situações cotidianas, que as próprias crianças lembravam umas as outras o que pode e o que não pode fazer para se preservar a amizade.