segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Gestão Escolar Democrática



Postagem 10 – Quarto semestre - de 15/07/17



Nesse semestre estudamos muito como deve ser uma gestão escolar democrática.
Esse tipo de gestão escolar, deve envolver todos os segmentos da escola em qualquer tomada de decisão.

A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola.

A gestão democrática implica um processo de participação coletiva. Sua efetivação na escola pressupõe instâncias colegiadas de caráter deliberativo, bem como a implementação do processo de escolha de dirigentes escolares, além da participação de todos os segmentos da comunidade escolar na construção do Projeto Político-Pedagógico e na definição da aplicação dos recursos recebidos pela escola.

A participação nesses segmentos, não se apresenta de maneira padronizada. Constitui-se em atitudes e disposição de aprendizagem e de mudanças culturais a serem construídas no cotidiano escolar.

Entre as formas de participação que podem ser criados na escola, destacam-se:

Conselho escolar: Trata-se de uma instância colegiada que deve ser composta por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar e constitui-se num espaço de discussão de caráter consultivo e/ou deliberativo.

Conselho de classe: deve atuar em espaço de avaliação permanente, que tenha como objetivo avaliar o trabalho pedagógico e as atividades da escola.
 “Guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-se o processo de trabalho escolar.” (DALBEN, 1995.p.16).

Associação de pais e mestres: é uma valiosa forma de aproximação entre os pais e a instituição, contribuindo para que a educação ultrapasse os muros da escola e a democratização da gestão seja uma conquista possível.

Grêmio estudantil: é um mecanismo de participação dos estudantes nas discussões do cotidiano escolar e em seus processos decisórios.
Numa escola que tem como objetivo formar indivíduos participativos, críticos e criativos, a organização estudantil adquire importância fundamental, à medida que se constitui numa “instância onde se cultiva gradativamente o interesse do aluno, para além da sala de aula” (VEIGA, 1988, p.113).

Através da interdisciplina desse semestre, aprendemos também os diferentes tipos de gestão existentes e conseguimos avaliar nossas escolas quanto à gestão. O tipo de gestão que predomina, seu funcionamento, sua relação entre teoria e prática, bem como o que pode ser melhorado na gestão escolar.


sábado, 8 de dezembro de 2018

Os trabalhos em grupo no PEAD


Postagem 9 – quarto semestre de 10/07/17


Porque resolvi escrever sobre os trabalhos em grupo??
Desde que me tornei estudante, lá no ensino fundamental, os trabalhos em grupo acompanham a vida do estudante.
Sem dúvidas, é uma forma de aprendizado onde há muita troca de conhecimentos, experiências e muito contribui para nosso desenvolvimento na trajetória escolar.

Sempre defendi muito as conversas que temos nesses trabalhos em grupos nas aulas presenciais, pois só nos enriquece conhecer a forma de trabalhar do colega e também é importante a contribuição que podemos transmitir para o nosso grupo através de nossa experiência.

Mas, especificamente no PEAD, sinto muita dificuldade quando o trabalho é à distância, ou seja, quando não podemos nos encontrar em nenhum momento para conversar sobre o desenvolvimento do trabalho.

Muitas vezes conseguimos conversar somente por mensagens de telefone, email, chat e em alguns momentos fica difícil estarmos todos conectados na mesma hora, o que nos exige maior tempo disponível esperando uma resposta por parte do grupo, e certas vezes o tempo se torna nosso inimigo, pois a data prevista para postagem do trabalho se aproxima.
 Esse semestre foi bem vivenciado isso pela turma, foram duas interdisciplinas que nos exigiram trabalhos desse tipo.

Sei que isso é uma tendência natural dos cursos à distância e uma habilidade que devemos começar a dominar, mas quando a internet resolve nos virar as costas, não tendo conexão, ou quando não estamos online no mesmo momento que o colega, a tecnologia vira nossa inimiga.

Nesses momentos sinto saudade daqueles trabalhos em grupo lá dos tempos de nossa infância, em que nos reuníamos na casa do colega que morava mais próximo de todos e numa tarde se fazia todas as combinações para o desenvolvimento do trabalho.

Mas a tecnologia está aí, e os cursos à distância, cada vez crescendo mais e nos proporcionando novos desafios e novas formas de estudar e aprender.

Teóricos como Dewey (1950), Freire (2009), Rogers (1973), Novack (1999), entre outros, enfatizam, há muito tempo, a importância de superar a educação bancária, tradicional e focar a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando com ele.

O articulador das etapas individuais e grupais é a equipe docente (professor/tutor) com sua capacidade de acompanhar, mediar, de analisar os processos, resultados, lacunas e necessidades, a partir dos percursos realizados pelos alunos individual e grupalmente.

Ao reescrever essa postagem do blog, pude perceber meu crescimento e mudança de pensamento em relação aos trabalhos em grupo. Ao longo do curso, compreendi que a tecnologia deve ser uma aliada nossa em todos os momentos do dia, seja na escola, na vida profissional e até mesmo para uma agenda diária, onde podemos contar com aplicativos que nos permitem gerenciar as horas do dia, distribuindo os afazeres domésticos, lazer, profissional e estudos.

Os métodos tradicionais, que privilegiam a transmissão de informações pelos professores, faziam sentido quando o acesso à informação era difícil. Com a internet e a divulgação aberta de muitos cursos e materiais, podemos aprender em qualquer lugar, a qualquer hora e com muitas pessoas diferentes. Isso é complexo, necessário e um pouco assustador, porque não temos modelos prévios bem sucedidos para aprender de forma flexível numa sociedade altamente conectada. (ALMEIDA & VALENTE, 2012).

Cabe a nós, nos capacitar e entrar cada vez mais nesse mundo virtual e tão necessário nos dias de hoje.

domingo, 25 de novembro de 2018

Feira de ideias


Postagem 8 – quarto semestre de  26/05/17

Na educação infantil, trabalhamos muito com sucatas como um material concreto.
Na escola em que trabalho, nossa Feira de Ideias acontece anualmente como uma mostra das atividades realizadas com as crianças.

Procuramos expor nessa feira, trabalhos feitos com sucatas (papelão, rolo papel higiênico, copos iogurte, tampinhas de garrafa, caixas, potes, entre outros).

Todo brinquedo confeccionado com material reciclável tende a despertar nas crianças novos interesses, além da criatividade, possibilidades de transformar objetos e também habilidade na confecção de brinquedos.

Cada atividade proposta, parte de uma investigação que a criança tem curiosidade. Podemos começar através da leitura de um livro, de um questionamento em sala e assim começamos a criar.

Através de uma história, além de criar personagens com sucata , também trabalhamos  diferentes atividades que  desenvolvem a motricidade fina, como rasgar papéis, colagem, pontilhar o caminho desenhado no papel, amassar bolinha de papel, aprender a usar a tesoura para recorte.
Assim são criados vários trabalhos que são verdadeiras obras de arte.

Piaget nos diz que a criança exploradora, constrói seu conhecimento, dando ênfase na relação do ambiente com o indivíduo, compreende a utilidade e funcionamento das estruturas do mundo.

Vygotsky aponta o brincar na primeira infância, um meio para o desenvolvimento psicológico e sociocultural da criança.

Wallon defende o brincar e o brinquedo juntos como uma forma de estruturação do eu da criança. Esse é um meio que possibilita a construção da personalidade.

Trabalhar e brincar com brinquedo reciclado, não é apenas lazer, estimulação da criatividade ou outros aspectos na criança. Trabalhar com sucata, é algo mais complexo, pois ao ter essa prática, exercemos uma ação direta no meio ambiente e no comportamento humano.

domingo, 18 de novembro de 2018

Projetos de Aprendizagem


Postagem 7 (terceiro semestre) de 23/12/16


Trabalhar com projetos de aprendizagem em sala de aula, amplia nossas possibilidades de construção de conhecimento de forma mais global, tendo como eixo a aprendizagem significativa. Parte da escolha de um tema de interesse do grupo para pesquisar.

Possibilita o diálogo com a realidade dos alunos, ampliando seus conhecimentos, com as diversas áreas de conhecimento e fomenta a perspectiva de trabalho coletivo entre professor e alunos. Os alunos constroem seu processo de aprendizagem a partir do momento em que sanam dificuldades e buscam aprofundamentos.

Trabalhar com projetos, possibilita responder a problemas colocados pelos alunos, questões de seus interesses.

O professor passa a ser um mediador do processo de construção do conhecimento, além de aprendiz. O aluno é o elemento central da construção do conhecimento, visto e respeitado como sujeito, trazendo suas experiências e sendo respeitado seu ritmo de aprendizagem.

Segundo Buck Institute for Education (2008), a pedagogia de projetos pode favorecer o trabalho do professor para conseguir um alto desempenho junto com seus alunos, como foco na aprendizagem de qualidade e possibilitando uma possível interferência junto à comunidade.

Para Martins (2007), o projeto deve estimular nos alunos a necessidade de busca de soluções para as questões propostas, considerando seus saberes prévios proporcionando assim um aprimoramento e o desenvolvimento das próprias competências como instrumentos de aprendizagem e compreensão da realidade.

Nossa última aula de Seminário Integrador IV, foi de apresentações dos projetos de aprendizagem realizada pelos grupos de alunos que foram formados na aula anterior.

Durante as apresentações, pude assistir a uma variedade enorme de temas curiosos. Projetos muito bem elaborados, outros sendo construídos e em andamento.

As certezas e dúvidas de nosso grupo foram sanadas? Não totalmente. Mas foi muito rico assistir a tudo isso e ver o quanto ainda temos para pesquisar.

Começamos com um norte, mas conforme íamos seguindo adiante, o rumo se modificava e outras dúvidas surgiam.

Achei um pouco difícil essa atividade, já que, cada uma do nosso grupo é de uma cidade e tem seus afazeres durante o dia, restando muitas vezes, somente nossos encontros presenciais e conversas pelo whatsap, parecendo em alguns momentos, que não iríamos conseguir alcançar o objetivo.

Mas estamos caminhando, com a certeza que estamos sempre em busca de novas respostas, novas pesquisas e algumas conclusões.
O certo é que nossos projetos continuam e seguem em frente.

sábado, 17 de novembro de 2018

Ciências


Postagem 6 (terceiro semestre) – de 23/12/16


Na interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais, aprendi bastante sobre como fazer da aula de ciências uma aula prazerosa e atrativa para os alunos.

A criança, por si só, é bastante curiosa, e para que a criança goste da aula, é preciso trazer novidades e instigar a sua curiosidade, fazendo-a participar.

Na educação infantil segundo Craidy e Kaercher (2001), ao ensinar ciências, o professor deve propiciar ao seu aluno a interação com diferentes materiais, observação e registro de muitos fenômenos, além de explicações que façam a criança construir conhecimentos e valores.

Como trabalho com berçário, pensei em como seria fazer ciências com meus alunos.
Curiosos eles são, atenção também é uma característica da idade.

O contato da criança com o ensino de ciências é muito pertinente, uma vez que, crianças dessa faixa etária são naturalmente curiosas, investigativas e observadoras, demonstram bastante interesse em conhecer o mundo que a cerca, a partir dos estímulos recebidos através dos professores e seus métodos de trabalharem com esses interesses.

Por essa razão, certo dia coloquei em meu planejamento uma pintura com gelo colorido.
Misturando corante alimentício colorido na água, fiz gelo para meus alunos pintarem uma folha em branco.

Ao mesmo tempo que trabalhei sensações usando o gelo para pintar, também trabalhei artes.
A ideia é que pintassem a folha, mas deixei live para que se quisessem simplesmente brincar com o gelo, ficassem a vontade.

No início, algumas crianças ficaram só observando, não sabiam se colocavam na boca ou se espalhavam o gelo pela folha branca.

Conforme mexiam no gelo, o colorido ia se formando e também a sensação gelada na mão e na boca, faziam com que quisessem continuar na atividade diferente.


domingo, 11 de novembro de 2018

Cesto dos Tesouros


Postagem 5 (segundo semestre) de 05/06/16


O cesto dos tesouros é uma atividade pra fazermos com bebês que já conseguem sentar-se sem apoio, de 6 a 12 meses.
Tem como proposta, elaborada pela inglesa Elionor Goldschimied, propiciar aos bebês, diferentes objetos de modo a estimular os vários sentidos: tato, olfato, paladar, audição, visão, possibilitar aproximações com as diferentes propriedades dos materiais e possíveis interações entre os próprios bebês.

Dentro de um cesto, deve-se colocar objetos de diferentes materiais, tamanho, peso, consistência,  textura, paladar, cheiro, som e temperatura, a fim de que o bebê tenha a oportunidade de interessar-se por muitas coisas que estão a sua frente.

Assim, o bebê poderá aprender sozinho, e com os outros bebês, cabendo ao adulto proporcionar a ele segurança e confiança para manusear os objetos, interferindo o mínimo possível em sua ação sobre eles.

Exemplos de objetos para colocar no cesto dos tesouros: pena, panela, talheres de diferentes tamanhos, novelo de lã, palha de aço, lixa, frutas, legumes, escova de cabelo, escova de dentes, cubo de madeira, pelego, chaves, boneca de pano, rolha grande, pinha, borracha, algodão, pedra grande.
Não é recomendado  ser colocado objetos de plástico, por ser o material de que é feito a maioria dos brinquedos.  Enfim, tudo que for diferente e que a criança não está acostumada a manusear, é permitido.

A principal característica dos objetos do cesto é que nenhum deles é um “brinquedo comprado” (GOLDSCHIMIED; JACKSON, 2006, p. 115). São objetos geralmente de uso doméstico ou advindos da própria natureza.

Ao trabalhar com bebês, é fundamental criar um ambiente em que “aprendam observando, tocando, experimentando, narrando, perguntando e construindo ações e sentidos sobre a natureza e a sociedade, recriando, deste modo, a cultura” (BARBOSA, 2010, p.3).

O cesto dos tesouros ajuda a desenvolver a coordenação motora, a criatividade e as sensações táteis dos bebês. Deve ser colocado ao alcance das crianças e deixar que elas manuseiem de acordo com seu interesse.

Ao professor, cabe o papel de observar as descobertas feitas pelos bebês.


Uma aventura chamada Literatura!


Postagem 4 (segundo semestre) de 12/04/16


Ontem na aula de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, tivemos a oportunidade de nos encantar um pouco mais com a arte da literatura.

No mundo da leitura, viajamos para dentro de um mundo de imaginação só nosso. Lá descobrimos emoções e sentimentos que vivemos dentro de uma história.
Ler para as crianças tem uma dimensão que muitas vezes não conhecemos.

Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que tem em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos.

Durante uma hora do conto, como é importante apropriar-se do conteúdo do livro para poder transmitir as emoções que o livro nos traz.
As diferentes formas de se contar uma história, o uso de adereços, fantoches, ou a encenação, contribuem para que a criança se interesse pela história.

O despertar para o interesse da literatura começa bem cedo. 
Deixar que seus alunos manuseiem os livros para ler ou ver as gravuras, um passeio por uma biblioteca, onde eles possam escolher o livro de seu interesse, gera curiosidade e também o gosto pela leitura.

O hábito da leitura para crianças, ajuda no desenvolvimento pessoal, intelectual, aprimora suas habilidades de comunicação.
Quando a criança se acostuma com a leitura, consegue sentir prazer ao conhecer novas histórias. Também é uma forma de enriquecer o vocabulário, construir uma lógica de pensamento e criatividade.

Nunca é cedo para contar histórias para as crianças, mesmo com bebês. Já em seus primeiros  sinais de comunicação, seja apenas balbuciando, já é possível contar histórias.
Enquanto lemos para as crianças, estamos desenvolvendo a imaginação nas suas cabecinhas e despertando suas emoções.


sábado, 10 de novembro de 2018

O desfralde


Postagem do primeiro semestre de 03/12/15



Trabalho com uma turma de crianças com 2 anos de idade e tenho observado que algumas crianças querem tirar suas fraldas, se sentem incomodadas com a fralda suja, falam que querem fazer xixi. 
Claro que muitas vezes o xixi já foi feito, mas é um alerta para que se comece o desfralde.

O desfralde é um dos primeiros passos rumo à autonomia da criança, e também é considerado como um momento de descobertas, quando a criança toma consciência de suas capacidades de controle e de seu corpo.

Cada criança tem seu tempo, portanto, não são os professores ou os pais quem decidem, mas sim a criança. Cabe a nós, apoiá-los, seja dizendo que devemos usar o banheiro ou incentivando o uso do penico.

Não existe uma idade determinada para que seja iniciado o desfralde, mas é comum que o processo comece por volta dos 24 meses. A identificação da hora certa para começar o desfralde ocorre a partir da observação dos sinais emitidos pela criança. Um dos primeiros sinais é a criança anunciar que vai fazer xixi ou cocô.

Uma das estratégias mais eficazes para o desfralde é a exploração do processo por meio de brincadeiras, tornando a ida ao banheiro um ato comum e prazeroso para a criança (dar tchau para o cocô, cantar musiquinhas, ler historinhas referente ao desfralde são algumas sugestões).

Quando acontecer acidentes, como estar sem fralda e fazer xixi, é importante que a criança participe e ajude a pegar sua roupa suja e entenda que deve ser trocada por outra.

Quando a criança participa desse processo, ela se torna parte da solução e vai trabalhando sua independência também.

Lembrar a criança de usar o banheiro e perguntar se ela quer usar o banheiro é muito importante. Também devemos ensinar a usar o papel higiênico e lavar as mãos. Assim, a criança vai aprendendo também outros hábitos de higiene.

Fatores que interferem no processo de alfabetização


Postagem do primeiro semestre de 26/11/15


Na interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, muitos fatores interferem no processo de alfabetização das crianças. São eles:

- Aspectos sociológicos – crianças de classe socioeconômica mais baixa são aquelas que tem mais dificuldade de se alfabetizar.

- Aspectos funcionais – a criança precisa saber para que serve a escrita para poder se interessar em aprender (como ler histórias, poesias, rimas).  Aqui,  a criança de classe socioeconômica mais baixa tem desvantagem sobre as outras crianças, pois seu ambiente familiar não tem essa vivência de ver pessoas lendo próximas de si para ir adquirindo esse interesse.

- Aspectos estruturais – compreender o som de cada letra e como esse som pode ser diferente em uma palavra e outra.

- Aspectos neuronais – ao receber as informações, a criança precisa filtrar o que realmente interessa e essas informações vão para a memória , formando uma rede neuronal potente que permita novas aprendizagens.

- Aspectos psicogenéticos – as crianças não distinguem desenho de escrita num primeiro momento. Depois a criança começa a considerar o tamanho do objeto para escolher a quantidade de letras.

- Prazer, atenção e motivação.

- Organização da classe - Destaco aqui esse fator, por achar de fundamental importância o papel do professor nessa condução de aprendizagem.
A criança vem de um espaço acolhedor onde conhece todos ao seu redor, o grupo familiar.
Esse novo ambiente que é a escola, vem cheio de novidades e descobertas, mas também com receio do novo. A formação de um novo grupo, num ambiente estranho que é a escola, e regido por uma figura desconhecida: o professor.
Junto a tudo isto, surgem as regras, a socialização, a comunicação entre as crianças, o conviver com comportamentos diferentes e ainda as atividades que devem ser seguidas como pintar, sublinhar, circular, entre outros.

Piaget (1974) não aponta respostas sobre o que e como ensinar, mas permite compreender como a criança e os adolescentes aprendem, fornecendo um referencial para a identificação das possibilidades e limitações de crianças e adolescentes. Desta maneira, oferece ao professor uma atitude de respeito às condições intelectuais do aluno e um modo de interpretar suas condutas verbais e não verbais para poder trabalhar melhor com elas.

Por essa razão, penso que a organização da classe, é um dos fatores mais importantes na adaptação das crianças. Processo fundamental para que haja a alfabetização.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Parabéns Professor!


Postagem do primeiro semestre de 24/10/2015

Com um pouco de atraso, quero deixar registrado meu reconhecimento a todos os professores, que fazem dessa jornada árdua, uma satisfação pessoal.

Sim, ser professor é uma vocação, por isso é uma profissão que é exercida por quem realmente gosta do que faz.

Num país em que os professores são mal remunerados, surge um fenômeno bastante curioso: professores lecionam conteúdos que eles não tem nenhum domínio. 
Os professores precisam sobreviver, e acabam aceitando lecionar conteúdos que não dominam, pois esta é a forma de aumentarem os seus rendimentos. 
Esta realidade se faz presente em todos os níveis de ensino: fundamental, médio e superior. 
A consequência disso é que as habilidades que deveriam ser desenvolvidas acabam não sendo desenvolvidas. 
Isso perpetua um ciclo pernicioso, pois parte destes alunos se transformam no futuro em professores. 
Outra parte vai para o mercado de trabalho tradicional, mas este acaba selecionando os mais habilidosos. E assim, a educação perde em qualidade.

Sabemos que a pedagogia é um ato de amor. Só quem realmente gosta, é capaz de produzir aulas envolventes, é capaz de prender a atenção do aluno e fazer seu dia ser gratificante.

Paulo Freire ressalta o quanto pode representar um determinado gesto do professor na vida de um aluno e da necessidade de refletirmos sobre isso, já que na maioria das escolas fala-se muito da importância do ensino dos conteúdos e não há uma ampla compreensão do que é ensinar, "...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção" (FREIRE, 2003, p.47), e que o conhecimento precisa ser vivido e testemunhado pelo agente pedagógico.

Não existe profissão que lhe dê um retorno tão imediato do quanto seu trabalho está sendo reconhecido. Prova disso, é o carinho que recebemos dos alunos, como esse recadinho que ganhei dia 15: 

"Professora, fada milagrosa que ilumina os caminhos da nossa infância."

Parabéns ao profissional que forma todos os outros profissionais!


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Adaptações na escola

Estamos na semana de adaptações na escola em que trabalho. Minha turma de berçário 1 que era composta por 5 crianças, receberá 10 alunos novos.
Atualmente tenho uma auxiliar para me ajudar nas atividades e cuidados no berçário. Planejei meu estágio em cima dessa realidade.

No final de setembro, recebemos da secretaria de educação do município, a informação de que as inscrições para a educação infantil foram abertas e as matrículas já estavam sendo feitas, e que a escola estaria recebendo essas crianças no início de outubro.
Esta semana, iniciamos 5 adaptações. Eram crianças novas chorando e as crianças já adaptadas, chorando também por ciúme e querendo a nossa atenção.

Muito se questionou sobre a qualidade do atendimento a essas crianças e também a inserção de crianças no final do ano, mas a resposta que tivemos, foi de que a prefeitura está somente matriculando crianças para as vagas já existentes.

O que acontece na realidade, é que nossa estrutura de sala (segundo cálculo por metro quadrado) não comporta todo esse número de bebês e ainda estamos com uma auxiliar a menos (na lei do município são 5 crianças no berçário para cada adulto).
A prefeitura entende que se estamos em duas professoras, podemos atender 10 crianças. Mas isso quando já adaptadas, o que não é a questão.

O processo de adaptação requer um ambiente tranquilo e acolhedor para essas crianças, é um processo que deve ser realizado com calma e cuidados especiais, assim, a adaptação tende a transcorrer naturalmente, respeitando o tempo de cada criança e passando segurança para a família.

O que vemos é uma preocupação da prefeitura em oferecer a vaga sem se preocupar com o bem estar da criança, o brincar e o lado pedagógico da situação.
Nos parece que o importante é atender o que a população quer, mas sem se preocupar muito em como será feito esse atendimento.

Sendo assim, a realidade mudou e eu preciso também me adaptar a essa nova situação de estágio. Agora, além de elaborar um planejamento para que os bebês se desenvolvam de acordo com a faixa etária, também será preciso me organizar para que as adaptações não interfiram negativamente nessa caminhada de estágio que está só começando e que essas crianças sintam-se de fato acolhidas nesse novo ambiente.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Surpresas do estágio

O estágio é um momento especial para nós que estamos concluindo o curso. Muitas expectativas, pesquisas e aprendizados compõem esse período de formação.
Mas também preciso falar sobre minhas angústias nessa fase.
A prefeitura do município abriu inscrições para a matrícula de novos alunos e a Emei que realizo meu estágio, receberá muitas crianças. Minha turma que tinha 5 crianças, agora terá 14, que começaram suas adaptações já nesta semana.
Tenho pensado há muito tempo no planejamento do berçário 1 e como fazer essas atividades com meus alunos, porém, fico um pouco angustiada com essas adaptações.
Claro que a entrada de novos alunos faz parte do cotidiano escolar, mas me preocupa a questão de adaptar, que requer uma atenção especial à essas crianças e aliar as atividades que pretendo e preciso  realizar durante o estágio.
Espero que seja tranquilo esse momento, tanto para as crianças que estão chegando como para as que já estão na escola e que eu me sinta tranquila também para seguir essa trajetória.
Enfim, foi somente um desabafo do momento que estou passando.


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Evernote!!!

Ah! A tecnologia....
Eu que já passei dos 40, chego a conclusão de que se a sociedade não acompanhar ou pelos menos se familiarizar com um dos tantos recursos tecnológicos que são oferecidos pela era digital, muito provavelmente essas pessoas serão "excluídas" da detenção de conhecimento.
Não querendo fazer parte dessa sociedade que pode ficar alienado da tecnologia se não conhecê-la, resolvi fazer a oficina oferecida pelo professor Daniel Lopes sobre o aplicativo Evernote.
Particularmente, desde o semestre passado, tenho claramente em mente, que: o conhecimento não ocupa espaço, e ninguém lhe tira.
E isso é evidenciado cada vez mais a cada novo dia.
Durante a oficina, cheguei a pensar que era muita informação para minha cabeça. Muita novidade, muita facilidade oferecida, que nem parecia real. Como pode as pessoas conseguirem acompanhar tanta informação, já me incluindo nessas pessoas.
No decorrer da oficina, o professor pediu que fizéssemos o primeiro exercício da oficina. Sair pelo campus por quinze minutos, e nesse período de tempo, fazer registro, fazer áudio e escrever o que observamos de diferente ali e que não tínhamos percebido desde que iniciamos o PEAD.
Durante esse tempo, tirei uma foto de uma frase escrita numa porta de vidro que enxergo quando saio do estacionamento e entro no corredor. Ela diz o seguinte:
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." Leonardo da Vinci (1452 - 1519)
Quando fotografei essa imagem, tive a certeza de que realmente o saber não ocupa espaço e é fundamental o saber  nos dias de hoje.
Quanto ao Evernote, muito será útil para o meu estágio, pois além de eu praticar e conhecer esse aplicativo, também me ajudará nos registros diários que devo fazer nesse período.
Que venha então muita tecnologia por aí!

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Disciplina de Matemática

Nesse semestre também estou cursando a disciplina de Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental I.
A matemática sempre foi um assombro pra maioria das crianças na escola, e eu me incluo nesse grupo de alunos que nunca simpatizou muito com essa disciplina.
Talvez pelo método utilizado para ensinar que não me chamasse a atenção, ou pela falta de percepção do professor que não observa no aluno sua dificuldade. Não sei. O fato é que a matemática nos acompanha diariamente e é de extrema importância estimular o raciocínio desde a primeira infância.
Eu que trabalho com educação infantil, vejo como é importante desde o berçário, trabalhar a questão de espaço e forma com as crianças.
Identificar sua localização no espaço, reconhecer o que perto / longe, o que é dentro / fora, são fundamentais para que a criança desenvolva seu conhecimento e vá se familiarizando com a matemática.
Para Piaget essa estruturação espacial da criança inicia-se pela constituição de um sistema de coordenadas relativo ao seu próprio corpo. É a fase chamada egocêntrica, no sentido de que, para se orientar, a criança e incapaz de considerar qualquer outro elemento, que não o seu próprio corpo, como ponto de referência.
Trabalhar a matemática de forma lúdica e material concreto, estimula o interesse da criança e torna essa disciplina mais atrativa aos olhos dos alunos.
Espero que a disciplina nos mostre formas inovadoras para ensinar matemática e conquistar os alunos quanto à importância da matemática em nossa vida. 

sábado, 8 de setembro de 2018

Iniciando o estágio

Nessa semana tivemos nosso primeiro encontro com nossa orientadora de estágio. Foi feita uma explanação de como iremos trabalhar nesse semestre e de que forma iremos trabalhar com a tecnologia em nosso estágio.
Minha turma será o berçário 1.
De acordo com a faixa etária, procuro registrar muito em foto as atividades que faço com as crianças. As crianças, desde bebês, já estão muito familiarizadas com a tecnologia e "adoram" fotos. Parecem conhecer celulares muito melhor do que nós, adultos.
Penso que a imagem corporal, reconhecer-se no espelho e visualizar-se nas imagens é uma proposta bastante pertinente para o berçário.
É importante que a criança nessa faixa etária, comece a se reconhecer e interagir com o outro, trabalhando assim a socialização.
Também trabalharei a oralidade, através de cantigas com gestos, a expressão corporal através de histórias infantis, com o auxilio de livros e fantoches.
Nessa idade, as sensações com diferentes texturas também despertam o interesse e curiosidade da criança, também bolas de diferentes tamanhos, cubos de encaixe e potes de tamanhos diversos.
O estágio está começando. Com certeza, será um aprendizado enriquecedor pra nossa prática como professores.

sábado, 1 de setembro de 2018

Usando o PBworks

Desde o início do curso, conhecemos a ferramenta PBworks, onde fizemos o retrato da escola em que trabalhamos e também onde acessamos diretamente o nosso blog, além de termos as informações necessárias ao semestre.
Particularmente, não sei usufruir direito dessa ferramenta, por isso resolvi fazer o curso de PBworks, pois de acordo com as orientações do estágio, usaremos bastante essa ferramenta no semestre.
O PBworks, é uma ferramenta para construir páginas na internet onde podemos ir alterando, acrescentando coisas e modificando conforme nosso interesse. Também nos permite ter links dentro da página que dará acesso a outras páginas.
Pelo que entendi, usaremos essa ferramenta em forma de diário eletrônico, que iremos preencher ao longo do no nosso estágio. Nessa página iremos relatar tudo o que envolve o nosso estágio, descrição de nossa turma, escola, nossas dúvidas e anseios durante o semestre e principalmente nossos aprendizados no decorrer do estágio.
O PBworks é mais um ambiente virtual à disposição da educação e contribuindo assim para aulas mais dinâmicas.
A tecnologia está tão presente no cotidiano das pessoas, oferecendo facilidades e otimizando o tempo que está cada vez mais escasso , que não poderia ser diferente no que se refere à educação.
A internet tornou possível o uso de recursos que subsidiam a construção do conhecimento, tais como: acesso a acervos digitais de bibliotecas de faculdades, vídeos aulas, dicionários, tradutores, entre outros.
Com o surgimento das tecnologias digitais da informação e comunicação, os indivíduos são provocados por novas formas de ensinar e aprender. De acordo com Pozo (2004, p.34), "elas estão criando uma nova cultura da aprendizagem, que a escola não pode, ou pelo menos não deve ignorar".

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Oitavo semestre!!

Um novo semestre se inicia e com ele muita expectativa para o estágio.
Nosso primeiro encontro foi um esclarecimento sobre algumas questões sobre o estágio, sobre as disciplinas eletivas, disciplinas pendentes e como será nosso trajetória nessa reta final.
Além do registro semanal no blog, também teremos um pbworks para relatarmos ali nosso dia a dia de estagiárias.
A expectativa, a ansiedade são grandes e caminham conosco nesse semestre.
Meu estágio será na turma do Berçário 1 da educação infantil.
Por ser a primeira etapa da educação básica, acredito que a educação infantil ainda precisa ser reconhecida como um espaço educacional e não simplesmente um espaço para cuidar.
É claro que o cuidar e o educar andam juntos, mas nesse estágio terei a o oportunidade de mostrar um pouco do trabalho que se realiza no berçário e de como é importante o trabalho pedagógico desde os primeiros meses de vida.
Brincar é a atividade mais importante para o desenvolvimento infantil, mas desde que as crianças tenham contato direto com materiais que favoreçam o reconhecimento das diferentes sensações, cores, formas, além de conviverem com outras crianças, ampliando seu contato social com pessoas e com o mundo que a cerca.
Sendo assim, que iniciemos o oitavo semestre e o estágio seja uma porta para selar nossa qualificação profissional.

sábado, 23 de junho de 2018

Aplicativos Móveis na Educação

Na disciplina eletiva Educação à distância e ambientes de aprendizagem, temos como tarefa principal, criar um aplicativo que auxilie na educação.
No início achei muito difícil que eu conseguisse criar um aplicativo, via como algo muito distante o fato de conseguir alcançar esse objetivo.
Hoje, posso dizer que de forma bem gradual, estou me familiarizando com a tecnologia e compreendendo a importância de usar a tecnologia como uma aliada no processo de ensino/aprendizagem.
Para Camacho (2011) “Os dispositivos móveis contam com uma série de características que podem converter a plataforma em espaço ideal para complementar a formação, fazer a gestão do conhecimento e apoiar o trabalhador nas tarefas.
Cada vez mais a tecnologia está inserida em nosso cotidiano, seja na escola, no trabalho, como entretenimento, localização, entre outras facilidades que os aplicativos nos oferecem.
Durante o decorrer do semestre, pude perceber o quão é importante o uso de aplicativos para complementar nosso aprendizado, e também, como o professor precisa conhecer um pouco de tecnologia para que esta sirva como sua aliada na sala de aula.
Dificilmente vamos conseguir que os alunos desliguem seus celulares para que prestem somente atenção na aula. Seria até uma incoerência fazer essa exigência diante de uma sociedade que caminha para o avanço tecnológico.
É preciso que o professor desacomode de seus métodos tradicionais e permita que a inovação chegue até sua aula e atraia seus alunos para uma aula prazerosa e dinâmica.
Que os aplicativos possam servir de fato como ambiente de docência para a aprendizagem nas escolas.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Como avaliar um aluno?

Luckesi (1999) define avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no sentido de que a avaliação por si só deve ser um ato acolhedor e inclusivo, que integra, diferentemente do julgamento puro e simples, que não dá oportunidades, distingue apenas o certo do errado partindo de padrões predeterminados. Assim, o verdadeiro papel da avaliação visa à inclusão, não à exclusão.

De acordo com a definição de Luckesi, a avaliação permite ao aluno se sentir inserido no contexto de aprendizagem em construção e não excluído, caso não tenha alcançado algum objetivo.

Entendo que a avaliação é um processo diário e contínuo, não devendo ser baseado unicamente em nota, através de provas ou exames.

Cada aluno tem seu tempo para alcançar a habilidade esperada, não significando que seu processo esteja errado simplesmente por ser mais lento que outro.

A trajetória que o aluno percorre durante o ano letivo, permite que este construa seu conhecimento, através de seu interesse e seu elo com o professor. O vínculo entre aluno e professor está diretamente relacionado com o aprendizado deste aluno. Assim, o professor consegue fazer um diagnóstico de seu aluno e não somente classificá-lo através de uma nota ou conceito.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

O Planejamento do Contexto

No município de Esteio, cidade onde trabalho com educação infantil, construímos em formações de professores a Base Municipal Comum Curricular.
Através dessa Base é que fazemos o planejamento de como e o que vamos trabalhar com as crianças.
Partimos de uma observação, analisando os interesses das crianças, suas curiosidades, seus questionamentos e suas preferências.
Após essa observação, já sabemos o assunto que mais surgiu interesse e então fazemos o Planejamento do Contexto, tendo uma intencionalidade pedagógica.
O planejamento do contexto, diz respeito a todo o tempo que a criança está na escola, sob os nossos cuidados.
Todos os momentos devem ser planejados para que a criança se sinta num ambiente acolhedor, atrativo e que alcance os direitos de aprendizagem.
Em nossa Base, temos elencados todos os direitos de aprendizagem que a criança tem ao frequentar a escola de educação infantil.
Ao fazer o nosso planejamento, destacamos os direitos de aprendizagem que a criança terá e também os campos de experiência que estaremos desenvolvendo com as atividades (A criança e suas relações interpessoais; Corpo, Gestos, Movimentos e Descobertas; As sensações e suas representações: sons, cores, texturas, aromas e sabores; As relações e suas transformações sobre os fenômenos naturais e os conhecimentos matemáticos; Cultura Escrita; As linguagens da infância).
Ao planejar o contexto, devemos nos atentar para 4 itens: tempo, espaço, materiais e grupo.
O tempo se refere ao período que permitimos que a criança se dedique a tal atividade de acordo com o seu interesse, não determinando o término para a atividade.
O espaço é o local onde será realizada a atividade. O espaço não deve ser sempre o mesmo, variando conforme a atividade proposta (sala de referência, biblioteca, pátio...).
Materiais se refere a tudo que formos usar naquele dia com a criança (lápis, tinta, folha, corda, bola,..).
E o grupo se refere ao número de crianças que faremos a atividade. Pode ser feito com o grupo todo ou em grupos menores, dependendo da proposta de trabalho.
Esses 4 itens (tempo, espaço, materiais e grupo), aliados ao tipo de intervenção do adulto, resultam no que acredito serem as grandes categorias da pedagogia da infância. (Fochi, 2015).

sábado, 26 de maio de 2018

A greve que assolou o país

Nesta semana, um acontecimento marcou o Brasil de forma avassaladora.
A greve dos caminhoneiros atingiu a todas as áreas (saúde, comércio, combustível, escolas, policiamento, transporte coletivo, ...) e mobilizou trabalhadores de todos os segmentos no apoio por um país melhor e mais justo.
Nunca, um grupo de profissionais, conseguiu tamanha revolução em tão pouco tempo, atraindo a atenção de toda uma nação para uma causa nobre: redução de preços e impostos abusivos e uma condição de vida mais digna.
Num país como este, que ignora ouvir o clamor de qualquer classe trabalhadora e deixa o país chegar ao caos que estamos vivendo, este não merece a credibilidade de uma nação.
Como se motivar para ser um professor num país onde a educação não é prioridade? Onde os alunos tem só direitos e não deveres de respeitar seu professor? Onde não há estrutura para as escolas formarem cidadãos para o futuro? Onde o trabalhador não é valorizado de forma justa pelo trabalho que desempenha?
Como ter motivação para trabalhar, sabendo que a classe alta enriquece a cada dia e a classe baixa fica cada vez mais pobre?
Que país é esse que prega a justiça social mas que só enfatiza a desigualdade diariamente?
É muito triste viver/conviver com essa situação diária, sem a perspectiva de uma melhora, mesmo que a longo prazo...
Sendo professora, me entristece muito ver que alunos ficam sem aula e também que tantos outros serviços fiquem sem assistência, não por culpa do caminhoneiro, mas por culpa de um governo que nitidamente se omite diante de um protesto que só quer mais igualdade social e dignidade para viver.

sábado, 19 de maio de 2018

Aprendizagem Móvel


Há bem pouco tempo atrás, os telefones e tablets eram muito usados somente para comunicar-se com outra pessoa, tirar fotos ou enviar mensagens.
Hoje a aprendizagem móvel, está ganhando espaço entre jovens, crianças e pessoas de todas as idades, seja na escola ou no trabalho.
A aprendizagem móvel, também conhecida por M-learning é um sistema educacional, onde a principal característica se dá por meio do suporte de dispositivos móveis a educação.
Segundo O’Malley et al. (2003), pode existir aprendizagem móvel quando o aluno não está em um local fixo, pré-determinado para para estudo, ou também quando ele sabe usar as oportunidades que as tecnologias móveis oferecem: conhece os códigos que aumentam suas chances de localizar a informação de interesse ou domina o aplicativo móvel mais adequado.
Existem uma infinidade de aplicativos que permitem tirar fotos, gravar vídeos, aplicativos de tradutores e dicionários que nos permitem realizar consultas rápidas referentes aos termos e significados, aplicativos de localização, aplicativos de mensagens, que de forma rápida nos permite a comunicação fora da sala de aula entre professores e alunos.
O principal benefício da aprendizagem móvel é a vantagem de conseguir estudar de qualquer aparelho com acesso a internet, afinal além de proporcionar comodidade isso resulta em economia de tempo.
É comum que as pessoas confundam a aprendizagem móvel com a educação à distância, quando na verdade, aprendizagem móvel é todo um sistema que visa melhorar o aprendizado dos estudantes.


quinta-feira, 10 de maio de 2018

Desenvolvimento da linguagem na concepção de Vygotsky e Piaget

 Durante a aula de linguagem desta semana, tivemos a oportunidade de comparar e analisar as teorias de Piaget e Vygotsky quanto ao desenvolvimento da linguagem.

Ambos são construtivistas e acreditam na interação do meio para o desenvolvimento da linguagem, mas diferem em alguns pontos.

Vygotsky - Pensamentos e linguagens são processos interdependentes, desde o o início da vida. A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções mentais superiores, dando uma forma ao pensamento, possibilitando o aparecimento da imaginação, da memória e o planejamento da ação. A linguagem sistematiza a experiência direta das crianças e por isso adquire uma função central no desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que nele estão em andamento.
Privilegia o ambiente social. Reconhece que se variando esse ambiente, o desenvolvimento também variará. Não aceitando uma visão única e universal do desenvolvimento humano.

Piaget - O pensamento aparece antes da linguagem, sendo uma das suas formas de expressão. Pensamento depende da coordenação dos esquemas sensoriomotores e não da linguagem. Esta só ocorre depois que a criança já alcançou determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se aos processos de pensamento. Estabelece separação entre as informações que podem ser passadas por meio da linguagem e os processos que não parecem sofrer qualquer influência cognitiva.
Privilegia a maturação biológica. Aceita que os fatores internos preponderam sobre os externos, postula o desenvolvimento em sequência fixa e universal de estágio.


domingo, 6 de maio de 2018

Como está o semestre

Normalmente escrevo aqui sobre meus aprendizados da semana ou sobre minha prática de sala de aula, mas hoje quero relatar um pouco do semestre.
Estou sentindo que ao se aproximar o final do curso, me sinto mais ansiosa e preocupada com as atividades, que exigem muito mais de nosso empenho e dedicação.
No início do semestre, foi nos dito que as cobranças vão se intensificando e que nosso aperfeiçoamento é exigido e acompanhado pelos tutores e professores das interdisciplinas.
A cada dia sinto aumentar nossa responsabilidade como alunos que vão se apropriando do conhecimento e aprendizado de ser professor.
Quando iniciei o curso, já atuava como professora, mas sinto que evolui muito em minha maneira de planejar minhas aulas e reconstrui minha forma de ser professora.
Tudo que aprendo no curso, está contribuindo no meu dia a dia em sala de aula, mas sinto que em educação sempre estamos em construção.
Existem técnicas que nos ajudam a lidar em sala de aula, mas não existe uma fórmula pronta para lidar com alunos, estamos sempre conhecendo um pouco mais sobre ser professor.
Assim como nos outros semestres, me sinto cada vez mais crítica e participativa no processo de educar, mas a ansiedade nesse semestre tem me acompanhado a cada atividade.
Espero que seja passageiro e que seja somente uma emoção de final de curso.

sábado, 28 de abril de 2018

Sobre caixas de papelão no berçário

Este ano, ainda não escrevi sobre educação infantil, que tanto gosto.
Então vamos lá!
Tendo a oportunidade de trabalhar com bebês de 0 a 1 ano, percebo a infinidade de coisas possíveis de se fazer com essas crianças.
Se você acha que bebês só ficam ao redor de brinquedos prontos, e que não há muito o que fazer, está enganado.
Uma das coisas que mais estimula os bebês é brincar com algo que a princípio, não é um brinquedo, mas que pode se transformar numa brincadeira muito divertida.
Quanto mais variadas as experiências dos bebês, maiores serão as possibilidades de aprendizado. E as brincadeiras são ferramentas importantes.
Brincar é essencial desde os primeiros dias de vida, para a percepção individual, das pessoas e do mundo.
Em seu primeiro ano , a criança passa por uma conquista psicomotora muito grande. Aprende a rolar, sentar, engatinhar e, finalmente andar.
Brincar fornecerá os estímulos necessários para que tudo isso aconteça.
Uma brincadeira muito interessante é com caixas de papelão.
Crianças adoram entrar para dentro das caixas, sentem-se protegidas. Também são curiosas. Uma caixa que faça barulho instiga sua curiosidade e ela se aproxima. Colocar objetos diversos dentro da caixa e deixar um buraco na caixa para que a criança coloque sua mão dentro, é muito desafiador para a criança.
A caixa também pode se transformar num túnel, onde vendo um brinquedo lá dentro, a criança experimenta essa passagem curiosa por esse caminho.
E para que essas atividades aconteçam, cabe ao professor, propiciar esses momentos de interação e criatividade para as crianças, auxiliando-as a construir, criar, produzir novas experiências, novos conhecimentos.


domingo, 22 de abril de 2018

EAD x Educação Presencial

A educação presencial é a modalidade de ensino mais antiga e que apresenta bons resultados. Porém, a educação à distância, veio trazendo inovações e facilidades que o ensino presencial não oferece.
Algumas diferenças fortalecem o ensino à distância na opção pelos estudantes, como:

As aulas
Presencial: acontecem na sala de aula, onde professores e alunos se reunem na instituição de ensino.
EAD: o conteúdo é transmitido por meio de aulas gravadas, que podem ser assistidas por computar, celular, bastando ter acesso à internet.

Os horários
Presencial: os horários das aulas são fixos, de acordo com o turno de cada curso.
EAD: horários flexíveis, de modo que o aluno tem autonomia para decidir quando irá assistir às aulas conforme sua disponibilidade de tempo.

O local
Presencial: aulas, provas e demais atividades acontecem na instituição de ensino.
EAD: o aluno pode assistir às aulas de qualquer lugar com acesso à internet, sendo que os encontros presenciais são realizados nos polos educacionais.

A frequência
Presencial: aprovação do aluno está sujeita a 75% de frequência nas aulas.
EAD: avaliada na entrega de trabalhos e cumprimento das atividades.

O custo
Presencial: o aluno deve pagar as mensalidades que não é um custo muito acessível.
EAD: as mensalidades são bem mais acessíveis que no método presencial.

Interação aluno e professor
Presencial: alunos podem consultar e tirar dúvidas com os professores diretamente na sala de aula.
EAD: a comunicação é feita pela internet, sendo que o aluno pode fazer suas perguntas por email, pelo ambiente virtual e outros canais de comunicação.

Na EAD se observa mudanças significativas em relação ao ensino, às metodologias e até as ferramentas e técnicas utilizadas, que são comprovadamente mais eficientes, que estão sendo utilizadas nas escolas e universidades, inclusive por cursos presenciais, que utilizam essas ferramentas para aprimorar suas aulas.


sábado, 14 de abril de 2018

EAD no Brasil

Neste semestre estou cursando a interdisciplina Educação a distância e ambientes de aprendizagem. Uma oportunidade de conhecer melhor os aplicativos disponíveis e modalidades para o aprendizado e aquisição de conhecimento.
Uma das atividades que achei muito interessante, foi relatar minha opinião sobre a legislação EAD no Brasil.
A partir da regulamentação da educação à distância no Brasil, pelo MEC, segundo Decreto nº 9057 de 25 de maio de 2017,  as instituições de ensino superior à distância, podem ampliar a oferta de cursos de graduação e pós graduação, sem exigir o credenciamento prévio para a oferta presencial.
O objetivo do MEC é ampliar a oferta de ensino superior no país para atingir a Meta 12 do Plano Nacional de Educação, que exige elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida em 33 % da população de 18 a 24 anos.
Acredito que a educação à distância no Brasil, deve crescer muito, visto que o ensino presencial privado no país tem um custo muito elevado, não alcançando muitas classes sociais.
Através da EAD, mais pessoas terão acesso ao ensino superior e assim aumentar o número de universitários no país, pois o custo mais acessível e a possibilidade de acessar o ambiente virtual em local e horário disponível para o aluno, proporcionado pela EAD, facilita os estudos e a adesão de mais pessoas conquistando a graduação.





sábado, 7 de abril de 2018

Memórias das tecnologias

Na interdiciplina de Educação e tecnologia da comunicação e informação, estamos tendo a oportunidade de relembrar, através de uma linha do tempo, as tecnologias utilizadas desde nossa alfabetização.
Foi muito interessante e nostálgica essa atividade. Pude relembrar através de minhas memórias, não só as tecnologias, mas de professores que marcaram essa minha trajetória e também alguns colegas que me vieram na lembrança.
Mas o mais curioso, é que quando iniciei minha linha do tempo, pensei: não havia tecnologia, pois sempre que pensamos em tecnologia, lembramos de redes sociais, aplicativos e informática, recursos que na minha época não havia.
Desde minha alfabetização até a conclusão do ensino fundamental, os recursos eram o quadro negro, mimeógrafo, lápis, borracha, apontador e caderno.
Nos anos finais, surgiu a caneta e os livros.
No ensino médio, além dos livros, havia muita cópia de xerox e também a datilografia.
Somente na universidade é que comecei a ter acesso ao computador e impressora, ainda muito usado no início só para digitação e impressão.
Atualmente, retornando aos estudos depois de tanto tempo, me deparo com uma infinidade de recursos tecnológicos que nos auxiliam na universidade e à distância. São tantos aplicativos que surgem a cada dia que fica difícil acompanhar o uso de tantos recursos.
Sem dúvidas, todos os recursos que tive ao longo da minha escolarização foram de muita importância para a época, e que ainda hoje utilizamos, como a caneta e o caderno.
Mas é claro que a tecnologia está aí para nos auxiliar cada vez mais com o aprendizado e nossa busca por conhecimento.


sexta-feira, 30 de março de 2018

EJA

A Educação de Jovens e Adultos é uma área profissional que ainda não tive a oportunidade de trabalhar. Por isso acredito que a interdisciplina me trará muitas contribuições acerca do funcionamento da EJA,
Durante nossa primeira aula, foi discutido o que é a EJA e sobretudo,  quem são as pessoas que optam por essa metodologia de educação.
Várias foram as hipóteses elencadas pelo grupo, para designar esse público, como:
Diferenças de classe enfrentadas na escola
Públicos diferentes na mesma sala de aula, diferenças de idade
Problemas familiares
Maternidade na adolescencia
Historico de reprovações
Escola não atrativa
Ensino tradicional e conteudista
Falta de acolhimento pedagógico e da valorização de saberes diferentes
Dentre todas essas alternativas, particularmente acredito que o principal motivo, ou de maior percentual, é o de alcançar um diploma de conclusão para que se esteja apto a concorrer a uma vaga no mercado de trabalho, onde o requisito número um, é ensino médio completo. O aluno que frequenta a EJA, é um aluno normalmente excluido socialmente, em processo de desigualdade escolar que o afastaram da escola.
Mais do que isso, essas pessoas que procuram a EJA, trazem uma bagagem de vida,  e o professor é um incentivador de cada aluno, tendo como premissa um bom relacionamento e preocupação com seus alunos.
Para Freire, "não há saber mais ou menos, há saberes diferentes. (2013, p. 49)
Conhecer a história de vida de cada aluno, acolher seus saberes e partilhar esse momento com o grupo são essenciais para que os alunos possam ter um bom desenvolvimento intelectual e dessa forma continuem a frequentar as aulas em busca de seus objetivos.





sexta-feira, 23 de março de 2018

O que fica do que se aprende na escola

Na aula de Didática, Planejamento e Avaliação desta semana, conversamos muito sobre o que é a didática e a prática pedagógica. Como os aspectos da prática pedagógica interferem no processo ensino aprendizagem.
Foi-se o tempo em que a profissão de professor era escolhida somente por meninas ou como uma profissão que contemplasse uma certa estabilidade.
Atualmente, as pessoas que optam por ser professor, sabem dos percalços que a profissão apresenta e nem por isso desistem de sua vocação.
Lecionar está muito difícil no Brasil, seja pela falta de valorização dos profissionais por parte dos governantes, pelo desrespeito que comumente temos notícia por parte dos alunos e condições inadequadas para o desempenho do trabalho do professor na escola.
A busca por aperfeiçoamento do professor,está cada vez mais direcionada a ele próprio, caso queira se atualizar.
São poucos os incentivos para que exista uma formação continuada para os profissionais.
Brito (2006) considera que a formação do professor deve fundamentar-se na concepção de um professor que repense constantemente sua prática docente.
Baseado nisso, o professor tem consciência da importância que é estar atualizado e sabe que precisa estar sempre analisando seu desempenho e o rendimento de suas aulas.
Alem disso, é preciso apresentar aulas inovadoras, criativas e atrativas, também é preciso criar vínculos com seus alunos para que o aprendizado aconteça de forma satisfatória.
Creio que no decorrer desse semestre, essa interdisciplina nos agregará bastante suporte para que possamos melhorar nossa prática pedagógica e aperfeiçoar nosso trabalho como professores.


quarta-feira, 14 de março de 2018

Disciplina Eletiva

Hoje quero falar um pouco sobre a disciplina eletiva que iniciei essa semana.
Educação à distância e ambientes de aprendizagem.
Tudo ainda é muito novo pra mim, a disciplina terá somente dois encontros presenciais, o primeiro que foi dia 06 de março, que não compareci porque não sabia que teria, e uma na apresentação do workshop em julho.
Também teremos encontros tipo web conferência, sendo que já participei do primeiro encontro virtual nesta semana, dia 13 de março as 14h30, onde o som do áudio da professora tinha muitas falhas, não sendo possível compreender toda a fala. E isto foi um comentário geral de todas as participantes, o áudio das colegas era nítido, mas o da professora que era mais importante, não era nítido.
Foi tudo muito rápido. Iniciei a disciplina por acaso.
Uma colega comentou no grupo de whats que havia iniciado no dia anterior a disciplina, então resolvi entrar em contato para me inscrever também.
Agradeço muito a tutora Ana Necchi, que me orientou quanto aos passos para minha inscrição e também a atenção especial da professora Cíntia.
Só uma coisa não consegui entender.
Porque não foi divulgado em nossa primeira aula presencial do PEAD que teria essa discplina, já que, foi bastante comentado em aula, o número de horas complementares e disciplina eletiva que precisamos fazer para concluir o curso.
Bem, depois desse desabafo de ansiedade, preciso dizer que gostei bastante da discplina, 
Pelo que entendi, teremos que criar um aplicativo de mídia que auxilie na aprendizagem em sala de aula.
Acho que a tecnologia está ai, e a educação para ser inovada, precisa usar a mídia como uma ferramenta que seja prazerosa e também desperte o interesse do aluno em aprender.
Proibir o uso de tecnologia, só afasta o aluno da escola e do professor, e todos sabemos que o aprendizado acontece quando o professor consegue ser um mediador entre o que ele quer ensinar e o que o aluno traz consigo, havendo assim uma troca e uma interação.



sábado, 10 de março de 2018

Iniciando mais um semestre

Nesta semana tivemos o primeiro encontro desse semestre do eixo VII.
Deu pra perceber que as cobranças serão maiores e que nossa responsabilidade aumenta com o curso se encaminhando ao seu final.
Achei bastante interessante o vídeo apresentado na disciplina do Seminário Integrador, "Escolas Democráticas",
Num primeiro instante, me chamou a atenção as salas referências, onde os alunos se deslocavam até a sala para aprender sobre a disciplina.
Depois, senti que o modelo era de uma escola tradicional, onde o saber é do professor e este tem o dever de passar para os alunos seus conhecimentos.
E num terceiro momento, pude ver uma escola, onde não se aceita o aluno como um ser pensante e crítico, com capacidades intelectuais para dialogar com o professor e questionar seus métodos ultrapassados.
Nesse enfoque, me veio na memória um texto de Rubem Alves, que define muito bem como são nossas escolas, algumas libertam seus alunos para serem reflexivos, outros aprisionam seus pensamentos, limitando-se a conhecer somente o que é repassado pelo professor.

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre tem um dono.
Deixaram de ser pássaros.
Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados.
O que elas amam são pássaros em vôo.
Existem para dar aos pássaros coragem para voar.
Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros.
O vôo não pode ser ensinado.
Só pode ser encorajado.

Rubem Alves